terça-feira, 12 de dezembro de 2023
NEM TODAS AS MULHERES, NO ENTANTO, REAGEM AO CASAMENTO DE MANEIRA CONFIANTE. UMA PACIENTE, QUE SE SENTIA FRUSTRADA POR NÃO TER UMA CARREIRA, DA QUAL DESISTIRA DEVIDO A UM CASAMENTO DIFÍCIL E DE POUCA DURAÇÃO, SONHOU QUE ESTAVA AJOELHADA DIANTE DE UM HOMEM, TAMBÉM AJOELHADO. ELE SEGURAVA UM ANEL E SE PREPARAVA PARA COLOCAR-LHE NO DEDO, MAS ELA ESTICOU E ENRIJECEU O ANULAR DA MÃO DIREITA DE MANEIRA TENSA - EVIDENTEMENTE RESISTINDO A ESSE RITUAL DO CASAMENTO. FOI FÁCIL MOSTRAR-LHE O ERRO SIGNIFICATIVO QUE COMETERA. EM LUGAR DE OFERECER O DEDO ANULAR ESQUERDO AO HOMEM (ACEITANDO ASSIM UMA RELAÇÃO EQUILIBRADA E NATURAL COM O PRINCÍPIO MASCULINO), ELA HAVIA PRESSUPOSTO, ERRADAMENTE, QUE ERA SUA TOTAL IDENTIDADE CONSCIENTE (ISTO É, SEU LADO DIREITO) QUE DEVERIA COLOCAR A SERVIÇO DO HOMEM. NA VERDADE, O CASAMENTO EXIGIA APENAS QUE COMPARTILHASSE COM O HOMEM AQUELA PORÇÃO SUBLIMINAR E NATURAL DELA MESMA (ISTO É, SEU LADO ESQUERDO) EM QUE O PRINCÍPIO DE UNIÃO TERIA UMA SIGNIFICAÇÃO SIMBÓLICA, E NÃO UM SENTIDO LITERAL E ABSOLUTO. SEU MEDO ERA O DA MULHER QUE TEME PERDER A PERSONALIDADE NUM CASAMENTO DE CARÁTER PATRIARCAL, A QUE RESISTIA, COM TODA A RAZÃO. carl jung.
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