Seu lado obscuro é a luz, qual não diria, quase um fóton emana de seus planos mais nobres. Criatura quase invisível, resplandece aos olhares divinais, e prima pela qualidade de suas atitudes, o que contrasta sobremodo com o túrgido e aparvalhado modo dos obscurantistas, dos seres mais taciturnos em seus alfarrábios quase digitais nos modus operandis dos avessos.
Espiritualmente
belo, é forma solar, signo, vertente da pátria da redenção, libertação e cura
dos enfermos de males igualmente anímicos. Verte de seu semblante a felicidade
plena da auto realização, é um devoto dos mais puros, usa a cor clara como
vestes de cristal, e seu algodão é tecido por Gandhi.
Banha-se
no Ganges, e as águas do rio se abrem à sua passagem, assim, como os barcos lhe
jogam pétalas em seus braços fortes de um tipo de guerreiro que não enfrenta
demônios, pois só pisa em lugares sagrados...
Sui
generis, de consciência aflorada qual quartzo em pedra de imantada floresta,
qual um gargalo de olho d’água a ver que para os sedentos sua palavra é
interminável, em seu silêncio, no canto de seus mantras, ou no modo como fazer
do arati sua cerimônia de quase todos os dias. Consorte de Gaya, precede a
criação do homem que seja a si mesmo, de memória quase infalível e de lógica
que não precisa de raciocício.
Magnificet
possui a tolerância da palha das ruas, a humildade de um verdadeiro asceta e a
bondade de um elefante nas margens do Yamuna, como Gajendra: o elefante
sagrado.
Respeita
a todos os seres, não mata os animais, é vegetariano, gosta de lácteos, mas
daqueles não industriais, quando outros devotos em serviço devocional ordenham
as vacas que para ele são os animais mais sagrados do planeta. Batalhas nunca
fizeram parte de seu vocabulário, a não ser na literatura Védica, à qual
sobremodo estudara desde muito jovem, e guarda as histórias e cita versos com a
dita memória surpreendentemente poderosa.
No
mais, fica feliz na presença de outros devotos de Deus, e seus sentimentos são
mais puros do que o mais cristalino cristal, e tergiversa com Krsna em sua rasa
mais sublime: madhurya...
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