domingo, 10 de dezembro de 2023

ANGUSMUS


                Princípio heterodoxo de não existir sexualmente, Angusmus não prolifera e nem deduz. De corpo correto, meio protético de azeites nas articulações, mais velho do que o costume, glabro, se faz presente apenas no queixo hirsuto com a mescla da placa de platina da juventude de um direto no queixo, lutador voraz na juventude, a barriga já pronuncia a luta de se lutar contra ela, e o desafio diário de Angusmus é proceder tomando the blue remedies, profform para que tenha o tempo necessário a que não saiba, na empresa de seu nome, relutante fora em tempos onde seu cérebro era mais contrafeito.

                Liso na virilha, higienicamente correto, dir-se-ia a boa língua, tão usada na pélvis feminina, que cansa o dente que morde lábios internos com carícias que pensa arrasarem quiçá apenas, de fato, seus pensamentos a respeito da libido. E bebe Angusmus, o litro de destilado caro, vê o cavalo branco no rótulo, e seu olhar possui a estranha íris tatuada pelas luzes do verde dólar de seus passares...

                A sua extensão é o barco do veleiro que possui, dentre outros, oceânicos, transporta substâncias, vive heroinizado conforme seu parecer perante os ci-ei-ows dos conglôs que perduram em seus farnéis de semântica fraudulenta quase bem comportada. Dir-se-ia meio lemann algo, não que não fosse sincero, ah, mas seus tentáculos permitem que a inteligência de seus artifícios ressaltem que seu esfíncter apresente soluções de investimentos sagrados, a que dizer, meio que na defesa de um tórax usmus.

                No fundo Angusmus tem seus lados angustius, mas a estóica aparência faz crer que seja quase forte e peremptório, em suas vestes renitentemente yellowgreenwards... A premiação correta desse ser inflacionado por um ego monossilábico vêm de uma tessitura de parecer um espécime neandertalense. Um símio branco, totalmente pelado e a barba que mantém na estatura de um quase passado, parafraseando outros que igualmente sequer possuem a dita cuja.

                Angusmus não necessariamente configura gosma, mas é estranho verme que passa nas ruas com seus ternos iguais, tão terno quanto o dínamo que sopra de seus heliportos. Furores à parte, vive em mundos ditos os primeiros, não por origem, mas estranha e paradoxalmente pelas torres e seus dólmens que reverberam o ouro que Angusmus gosta de degustar em suas carnes, as películas, ou nas pizzas de mais de cem mil dólares.

                No seu arremedo de membro quase viril, a cabeça do príapo deseja ninfetinhas que pode comprar, mas isso é negócio à parte, dentro da escala onde o império que fornece seu hedonismo na bandeja dos interesses afeitos à pátria do globo, a permissão de se fornicar é-lhe-dada pela carta branca dos oficiais de alta patente do próprio serviço secreto que lhe informa onde encontrar essas crianças, e como captura-las para a escravidão sexual, negra, branca ou asiática.

                Como verme-desfilante, não possui pruridos nem retórica, apenas os flashies de ser uma celebridade por ter acumulado propositalmente, a título de marketing pessoal uma fortuna exorbitante, que já faz parte do seu quadrado-chiqueiro.

                Como não possui qualquer aberração na aparência corpórea, e como detém seu amigo power-shift como escudo, não possui mais nada a não ser a atitude de não parar, qual peça que se vê, e muitos riem, mas ele não ri tanto, pois não sabe sequer o que seja um contrato decente.

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