Tudo de
ser veria ao não fosse tanto... Um soma seria o cadinho de sua felicidade, em
pó, em bastão, em líquido, em gás. O soma, o somatopsico, o
somatopsicopneumático, o tudo, o Alphus, genericamente, o cunho normal do
pretendido, um ser híbrido, meio homem, meio mulher, algo de estar sendo quase
o ser criado por um criador ou não, quiçá por um desafeto de Deus. A aurora do
incandescente ideal, o corpo perfeito, a força, o bruto e sensível, o
periférico que deu certo, ou a história de superação ignorada, mas não não. Não
poderia haver essa história, pois o Alphus é perfeito geneticamente, não seria
um erro, e pode ser construído em tecidos de encomenda, como algo de gestar em
laboratório: o homem perfeito.
De pronta
resposta a estímulos, como um rato de uma experiência bem sucedida, posto
experimentalmente afeito, aquele espécime escolhido a dedo dentro de uma margem
populacional, aquele que pode ingressar nas forças armadas, que não possua – há
necessidade de se repetir – qualquer mácula em seu mapeamento comportamental.
De
tantos sejam, que aqueles que portam a doença crônica seriam os Ypsolones, os
mais vis, quiçá, na regra que não seria a terceira, mas que são aptos a serem
os rebaixados, escolhidos geneticamente para cargos menos efetivos, na
experimentação dos genomas reducionistas, quiçá com inteligência não seriam do
fracasso, mas apenas o paradoxo de certos sistemas.
Mas
qual, o Ypsolone é a questão: desceu os degraus para a infâmia e viu e, quando
superou o próprio gene, contrariando o determinismo quase absorto de Lamarck,
volveu os seus olhos e passou a lecionar classes para Alfas, e Alphus foi um
dos primeiros da turma! A felicidade de Alphus e outros, sendo que o Ypsolone
ensinou coisas do submundo, letras que seriam possíveis e – pasmem – a vastidão
da poesia, como libertação de um mundo onde sequer se imaginaria ser possível
sair do reducionismo do híbrido e desarmônico eletronicismo.
De
Alfa, Beta e Gama, qual irmandades colegiais de séculos passados, o futuro
encerrou uma página quase obscura no obscurantismo dos leds, ou nos rabos
tesudos dos foguetes modernos encapsulados por drones injetores de moral...
E até
os antigos anciães, antes alfas, depois betas e, rebaixados a gamas, viram na
sua experiência de vida o modo surpreso de transcender esses mesmos modais, e
viram que seria na transcendência para um cosmogônico veraz e universal que as
estrelas ainda continuavam na mesma posição, e todos os atletas dessa imensa
consciência planetária sequer haviam recriado vida em marte, qual não fora uma
pífia ocupação e um desejo profundo de que um dia houvessem ao menos de
inventar lentes poderosas para ver o famoso Krsna dançando com as Gopis nas
colinas de Vrndavana...
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