Abraão
morava no Bom Retiro, em sampa, seu irmão possuía um sítio e plantavam
maconha... Eram idos os anos, e ele era estudante, e em cada matéria de sua
apostila havia sempre um baseado. Oitenta e poucos anos na década de oitenta, a
droga campeava, mal saberíamos que na realidade brasileiro do século 21 já
haveria a maconha “enriquecida” pela química, transformando-se no k9 e mais
cerca de trezentas substâncias similares... Não, a suposição não seria, agora a
ilusão do que fosse um tipo de resistência algo similar à França, em que nos
anos oitenta a cultura brasileira passara pelos rocks e a infestação das
drogas, aí sim, em torno dos oitenta e sete em diante a cocaína passava a ser
reveladora abrindo espaço para o crack, pontuando no que se dizia movimento
hippie o tráfico e as formações embrionárias dos cartéis... É estranho supor
desses saudosismos, onde parece que o rock de Frejat e Cazuza seja a ideologia
dos que morreram de overdose! Sexo, drogas e rock and roll, e onde havia o
amor, que haja o sexo, onde havia a flor que haja a dor, não é mesmo, e onde
estaria o habitante do Bom Retiro, quiçá com seus familiares, dono de tremendos
lotes financeiros, onde as pequenas lojas são apenas a porta de entrada para
algumas modalidades onde organizações inoculam na juventude estudantil a
ideologia da drogadição e que, agora, está em vias de ser liberada, certamente
para que o estabilishment possa permitir que as máfias se reorganizem no papel
do que as cores da bandeira francesa seja hasteada sobre o solo africano para
expoliar de seu povo o que o nosso país parece parecer esteja começando a
coadjuvar com a regressão da criminalidade, o que abrirá as portas para a
corrupção generalizada, como foi a lava jato, e perderá o poder, como sempre,
pois não se constrói uma democracia baseada nas peles ácidas de uma ss de
garagem e seus meios de difusão de sistemas furados.
quinta-feira, 3 de agosto de 2023
ABRAÃO E SUA DROGA
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