quinta-feira, 3 de agosto de 2023

ABRAÃO E SUA DROGA


              Abraão morava no Bom Retiro, em sampa, seu irmão possuía um sítio e plantavam maconha... Eram idos os anos, e ele era estudante, e em cada matéria de sua apostila havia sempre um baseado. Oitenta e poucos anos na década de oitenta, a droga campeava, mal saberíamos que na realidade brasileiro do século 21 já haveria a maconha “enriquecida” pela química, transformando-se no k9 e mais cerca de trezentas substâncias similares... Não, a suposição não seria, agora a ilusão do que fosse um tipo de resistência algo similar à França, em que nos anos oitenta a cultura brasileira passara pelos rocks e a infestação das drogas, aí sim, em torno dos oitenta e sete em diante a cocaína passava a ser reveladora abrindo espaço para o crack, pontuando no que se dizia movimento hippie o tráfico e as formações embrionárias dos cartéis... É estranho supor desses saudosismos, onde parece que o rock de Frejat e Cazuza seja a ideologia dos que morreram de overdose! Sexo, drogas e rock and roll, e onde havia o amor, que haja o sexo, onde havia a flor que haja a dor, não é mesmo, e onde estaria o habitante do Bom Retiro, quiçá com seus familiares, dono de tremendos lotes financeiros, onde as pequenas lojas são apenas a porta de entrada para algumas modalidades onde organizações inoculam na juventude estudantil a ideologia da drogadição e que, agora, está em vias de ser liberada, certamente para que o estabilishment possa permitir que as máfias se reorganizem no papel do que as cores da bandeira francesa seja hasteada sobre o solo africano para expoliar de seu povo o que o nosso país parece parecer esteja começando a coadjuvar com a regressão da criminalidade, o que abrirá as portas para a corrupção generalizada, como foi a lava jato, e perderá o poder, como sempre, pois não se constrói uma democracia baseada nas peles ácidas de uma ss de garagem e seus meios de difusão de sistemas furados.

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