terça-feira, 29 de agosto de 2023

A VEIA DOS MERCADOS


                Se nos situarmos na aferição dos valores de uma moeda, não seríamos tão complacentes ao crer que o símbolo não passaria da mesma simplicidade de um tipo de troca. A que se nos tornássemos tão cientes de que a moeda não fosse motivação de ganância, mas o valor em si, o valor da compra, da troca, onde o produto, qual não fosse nos EUA onde a taxa é cobrada à parte, mas em uma outra realidade econômica onde o valor do imposto vem embutido no produto, o que nos faz sabermos o preço inteiro de um quilo de feijão por exemplo, no caso do nosso país. Mas isso seria pró forma, pois a questão não infere que a moeda seja dominante, ou tenha um nome. O dólar americano, o dólar canadense, o euro europeu, o real brasileiro, ou o yuan chinês. A compactação de um sistema bancário que dê guarida ao Brasil e á Rússia se refere que tenhamos a proximidade oriental, a realidade igualmente, no caso dos Brics que a moeda seja comum, já que a mesma Europa teve a liberdade de fazer o mesmo com sua moeda básica, traduzindo operativamente seus ganhos em única versão, facilitando o respiro comercial inter fronteiras, e ampliando os leques do comércio em seu continente.

                A que se sedimente a questão europeia, não deveria haver conflitos com base em um tipo de desavença em comércio, posto pode-se auferir relações comerciais na troca de conhecimento mútuo e logística estratégica em outras áreas de atuação, se porventura China e EUA viessem a ser parceiros comerciais e com a questão da segurança no bloco oriental, retirando o ruído tentacular de uma contenda financeira internacional que respinga na guerra de fato que acontece na fronteira russa, nos dias de hoje. A guerra e o comércio de armas igualmente respinga com uma chuva cáustica o bom estado de ânimos de nossos processos humanos de caráter emancipatório, onde por vezes grupos alheios à realidade do Presidente Biden exerçam tanto lob reflexo que esse estadista tenha que rumar ao non sense ou a uma atitude refratária em um movimento que desfaz o andamento das sociedades modernas e seus desenvolvimentos cabais. Se a questão é do ocultar quiçá os sentimentos, abrir-se-ão os espaços mais sinistros a que organizações escusas venham a admitir interferências em democracias emergentes, com a motivação de salvaguardar o valor de uma moeda, ou os preços fantasiosos de produtos de fachada, onde a logo vale mais do que a função.

                Encerrada a questão bancária, da acumulação compulsória, há que se dar atenção portanto ao andamento de outros blocos pois, pelo andar da carruagem, previsivelmente é quase impossível que um Presidente de uma grande nação reveja estratagemas econômicos dessa grandeza. Se alguém tiver que enfrentar a unha de um tigre, haverá de saber que ela parece um osso, e não se trata de papel. O que se fez na revolução cultural chinesa foi uma questão de uma nação que encontrou uma vereda particular, o mesmo tendo acontecido nos EUA com a sua particular revolução cultural, só que nos costados da história de entretenimento da indústria que supôs injetar compulsoriamente no imaginário das crianças já agora crescidas, que encontram na toxidade o refúgio dos sonhos que caem por terra quando hão de enfrentar a realidade da economia, da sociedade, da política, e da democracia nascente, urgindo por vezes desesperadamente que algo abstrato como um golpe militar viesse a ser uma solução, tese profundamente descartada pelo viés histórico de que a um bom militar lhe importa mais um Estado forte e nacionalista e pátrio do que viver de migalhas do entretenimento pago a custos exorbitantes, ou máquinas com preços onde nosso povo carente não possuirá acesso, a menos que nosso país aprenda a fabricar as ditas máquinas.

                Para que isso aconteça, sempre devemos ter em mente que a profusão de novidades haverão de ser catalogadas, e apps de compra são uma saída já proeminente, e ganhará quem oferecer mais produtos e ofertas, com o viés de bom funcionamento, resistência dos materiais e preço, e a moeda passa a significar mais do que o contexto montado como cenário para nublar esse script, onde as indústrias dos games de alto padrão de resolução e equipes gigantes para a manufatura perderão para jogos experimentais de tabuleiros, ou peças educativas de madeira para se armar, ou o compartir de ferramentas de cálculo como o ábaco e sua matemática distinta e veloz, ou mesmo os lógicos hindus e a sabedoria contida nos Vedas. Em síntese, a moeda abstrata do conhecimento, uma moeda sem duas faces, mas rica e com valor agregado, onde o investimento é adequar quiçá uma simples paternidade e maternidade para infletir musculatura nesse viés de educação revolucionário, porquanto realidade passível de ser fato e realizável com poucos recursos, quando a vontade não é tão necessária quanto a prática e a inventiva. 

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