O
recurso de um método, não obstante o obscurecimento da não predisposição a
maiores aberturas do pensamento, pode ser uma solução quase disciplinadora a
que se dê um embasamento de se começar uma linha qualitativa do pensamento. A
linha inflete um ponto, um start, um início, mas pode ser algo que relembre os
ruídos anteriores, conceitos históricos ensurdecedores, por vezes, mas por hora
talvez não fosse tão importante sabermos que a conceituação ou leitura da
história é um diálogo constante, e devemos por vezes, mesmo imersos em um
animismo mítico, alhearmo-nos em busca da pureza em que o cristal de uma vereda
em que a razão nos coloque frente a frente com uma ética que seja válida
porquanto princípio que norteie qualquer embasamento cabal.
O
tronco por vezes se rompe, em se falando das coisas da Natureza, e essa ruptura
sói generalizar-se na floresta, depois da passagem de uma tempestade, ou dessas
taturanas de metal que tateiam em busca da madeira sua vestimenta da ganância,
deixando seus rastros, e urge pensarmos isoladamente em um tronco apenas, posto
único em sua leniência de ser vivo que agrega milhões de suas próprias
Naturezas e a dialética por si só infinita, enquanto realidade que nenhuma
valia explica na conformidade de transformações celulares ou atômicas.
Visivelmente,
um tronco é algo por vezes robusto, grande, e sentimos a imagem da destruição,
o grito da selva, o símbolo, o rufar dos tambores do índio, seus cocares
desfeitos, a coleta que não acontece mais no caminho truncado pelas ramagens
desfeitas no processo do mesmo caminho do que não retorna, ao imaginário do
civilizado que imagina, e à realidade do índio que vivencia, e a predominância
do não pensar, mas a ação que transige com a civilização outra, a outra parte
que não vimos, a Europa que não pertence à célula da cabana, da oca, da
ocara...
Nasce a
erva da raiz que ficara, nasce o rebento na aldeia, e o índio guri não saberá
do tropeço que será compulsório, já na matéria decomposta de uma latitude de
século, desfeita pelo trator, destratada pela serra. Esses gestos ele conhecerá
depois, ele saberá em sua história apenas da estrada de um barro limoso, algo
de caminhão-máquina que passa levando as toras, e mais do que um tronco seria
desfazer a dialética infinita, para submeter a realidade da floresta ao nada do
não ser enquanto o tronco aquele que seria de um mero observador que jamais o
imaginaria, posto o sabe, seria apenas mais uma raiz onde se poupa a seiva de
subir os andares que a Natureza premiou o verde em seus milhares de cores, que
se chama apenas verde, assim como o tronco se chama assim, posto vernáculo que
submete em uma palavra a vertente do infinito, em um reducionismo do desastre: ipsum facto...
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