Emendar-se no arrependimento de uma questão de arrimo existencial mais profunda, por vezes se dá nas dúvidas que qualquer um tem a respeito do que encontra em suas veredas, por seu caminho, quando justamente não possui fartos alicerces de companheiros que lhe deem essa retaguarda, a bem dizer, humana, afetiva, amorosa, camarada. Certamente, o termo último empregado não condiz exatamente com uma conotação concreta, mas apenas no sentido lato de se estabelecer empatia com o interlocutor, qual não seja, o viés interpretativo, não apenas nesse quesito, mas fundamentalmente nas atitudes em que se teste por vezes cruelmente o isolamento de um correligionário para que se demonstre a sua lealdade, e que isso remonta um tipo de comportamento quase ou efetivamente autoritário, o que não confere que a cidadania se revele compulsoriamente fadada a cumprir-se dessa forma.
A existência humana é mais complexa do que sequer cogitamos, e um cidadão que mantenha boas relações com um governo mais conservador pode ser extensivo à qualidade mesma do indivíduo e sua liberdade de tergiversar com aqueles que fazem de sua vida uma vida mais solidária, não importando a posição ideologizante, ou rótulos arcaicos dessa natureza. Por exemplo, em um sermão de um padre por vezes se denota a posição existencial frente a uma transformação política de uma sociedade, mas é um ponto de vista que deve ser respeitado, frente ao espacejamento das liberdades individuais humanas. Obviamente, um cidadão pode ser mais sensível aos problemas sociais de povos vulneráveis, mas a consecução de suas tarefas também não são compulsórias, quando o que se vê são códigos que levam à subversão da normalidade psíquica de um ser já vulnerabilizado pela solitária condição de ter que resolver problemas que, em sua maior parte, sequer são reconhecidos formalmente por aqueles que se beneficiam, com relação à manutenção da ordem dentro do pressuposto da aceitação do viés da democracia no nosso imenso país. Essas questões de manipulação embaladas por vezes por dispositivos de recursos tecnológicos ou de contenção comunicacional, infere que tenhamos mais profundamente aquilo que porventura devemos evitar para não enveredar por caminhos de hermetismo e trevas em termos da ausência da serenidade ou abertura franca da linguagem, como um cidadão deve ser dentro das suas prerrogativas no bom andamento existencial. Talvez esse idealismo nas relações humanas seja figura de retórica apenas, pois a questão factualmente passa por essas modalidades, concretamente falando, no que se pertença a qualquer tipo de organização que almeje o poder e sua variantes. Certamente, um passo mais sábio é estar cônscio de que se tais fórmulas estão prejudicando o sono e causando angústia desnecessária pro forma no sentimento de um cidadão, este possui pleno direito de optar se continua nesse processo de rotor quase incessante, ou passa a uma dianteira onde resolver os problemas cotidianos continua sendo o fator de maior relevância na questão existencial desse mesmo ser, quando se ausenta desses predicativos de relações de poder, ou sugestões adversas. Nessa modalidade, um artista apenas pretende exercer a sua arte, sem necessariamente esta vinculado a qualquer engrenagem que nuble a compreensão daquela enquanto expressão facultativa, livre e humana.
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