Fui posto, um dia, com meu
pai,
Subindo o rio pelas pedras, a cata da esmeralda
E as
flores de quartzo se nos brotavam no caminho
Quais semânticas
do que seriam pedras brutas
E, quiçá não fossem, o lépido
senhor idoso pulava
Qual cabrito montanhês, no que de herança
de suas pernas ágeis
A fortaleza se me invade hoje, morto o
velho, na balança de um pêndulo
Onde quiçá os nascituros que
não houve não recrudescem saudades
Já que a paternidade é
para os iguais e diferentes,
Consonantes ou não, o sangue de um
pai é sempre o sangue da gente...
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