Òh Govinda, óh Mukunda dos olhos de lótus desabrochada,
Verta sobre mim tua razão,
Sejas de vós o meu querer que te amo
Ao que não possa ter o que não quero, ou ao teu infinito sejas teu...
Minha seja a Tua vontade, e o que não fora não se pareça jamais
Com o nexo que esqueci sobre um móvel da saudade
Mas que, adiante, sinto a vossa presença imaculada
No menor átomo em que me ensinastes vosso amor...
Permaneço em ti que te quero, óh Criador de todos os mundos
E que não sejas apenas uma mera projeção do que eu seria
Quando haveria mais consonância do inenarrável
E mais jactância no inconcebível...
Sejas a tua vontade algo maior do que o universo de uma simples certeza
Porquanto sei que navego sempre em tua superfície serena
Mas que de ti sinto a falta quando por um segundo te esqueço
Mas sei que, de toda as primaveras, será para mim o tempo em que aquela
permaneça.
quarta-feira, 5 de junho de 2024
PREMA
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