Não que se dê o gosto, seria alimentar muito o ego...
O objeto do amor, ela saberia tanto e tanto da dimensão dele?
Não que fora, circunstancialmente, a poesia me brota quando o borbotão da
cachoeira
E seu aluvião de selva, por entre as pedras de amianto liso, daquilo de chumbo
de aurora
Não verta do altiplano o condor que esqueci no regato de uma princesa, que faço
rainha para sempre
E sempre será, mesmo que meu corpo seja encontrado sem as vértebras que herdei
de Adão
Para doar para uma outra Eva a evita de meus sonhos, mas na verdade a aurora
que descrevo
Possui a luz da primavera, sendo que a fala que endereço possui a escala de
todo o meu ser
E passo a falar de um grande amor maior, um amor maior do que os três mundos
Como em Garibaldi o transcurso de uma mulher que o esperava nos pampas
brasileiros de Laguna
Mas que esses pequenos campos elísios não respirassem tanto como em ti não
pensaria, mulher que estás, se não fôsseis tão pura e simples como uma raiz de
amendoeira
Ou a juta de cristal onde teci tíbio um cesto para colocar meu coração que pesa
cansado
Mas que, quando te vê, ressuscita de um mim mesmo, para bater por outro, que
seja, uma molécula que nos resta
E estaremos covalentemente, e para sempre, ligados...
terça-feira, 28 de maio de 2024
POESIA DE UM AMOR MAIOR
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