quarta-feira, 29 de maio de 2024

DO AUSENTE PRESENTE


Não há ausência no sentir, como não há presença no rancor ou na vilania
Posto há mulheres que vestem em si o caráter blasfemo do temor
Sabendo que no viés de uma vida feita de fake olds não sentiremos a falta
De que o cinema de morgado não tenha influenciado um processo onde
Os guardiões do descaso com relação a uma democracia popular
Saberá, de antemão, dos abusos cometidos contra aqueles que as inteligências julgam
Serem mais suscetíveis a futuras quedas, desde o cidadão de rua ignorado pelas elites
Como aos enfermos que passam vitimados pelas invectivas do teatro de fantoches
Que muitos erguem pelos alambrados do mundo, onde os respingos de guerras de farrapos morais humanos
Pretendam em uma guerra comercial de antimônios de areia, navegar pela sílica dos sentimentos
Na alfombra de um dia onde a casa de loucos não seja apenas um tipo de atitude cabal
Mas sempre se sentirá na vertente daquilo que não se pensaria apenas ser
Conquanto a via democrática vence mais um dia, neste ano de vinte e quatro
Onde a turba sem nome e seus lacaios golpistas encontrarão nos legalistas
Mais uma vez, a tumba sacrificial de seus desatinos, posto a vida não se ganha em cima dos costados dos justos.

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