terça-feira, 28 de maio de 2024

A CERTEZA DE TEU OLHAR


A barata me olha, que me olhes, criatura, e que as mulheres o saibam
Todas, e olha que quiçá eu tenha uma que seja uma, e que outra não o seja simples
Quanto todas em seus processos existenciais, mas há vírgulas na rede quando cortamos
Algo de viés, nas quadras onde a escola vai sambando o viés do repinique
De mais um dia que seja, e que estudem os estudantes, estudem, por favor...

Não que o poeta não dissesse, mas por vezes o ocultar-se é mais sincero, posto tem o gosto do proibido
Quando um amor que se constrói pelo mar da orla vê chegando um sol nada reticente, qual,
Nas pernas que não vi, ou no reticente juízo que não julguei.

E um que conheço, bem sei, escusado está, e a vinheta toca a meia noite, e vou dormir pensando em ti.

Mesmo que jamais pensara, penso sempre, sempre que respiro penso, e sempre que penso em respirar, dou um trago no cigarro
E sigo pensando naquela quando vejo o voo da gaivota, ou mesmo quando vejo o encontro de mais um dia
Os mistérios do planeta não abraçariam mais um tanto, pudera, uma que não fora, posto seja sempre a mesma
De onde sei que seja, sei lá de onde for, só sei que nada sei de tua selva que abandonas em teus pés inquietos, meus sonhos, meu sonho chico, meu santo que não padeço,
Mas sei de tua certeza quando a vejo, que sois tantas, e tantas sois, que não me reconheço tanto
No que sei amar um olhar que, se me entendes, quando vejo um como o teu...

Nenhum comentário:

Postar um comentário