sexta-feira, 26 de abril de 2024

O VIÉS DA VIDA


Para que, sentiremos a falta do que não é
Quando o sentido de viver é termos vários lados
E a dinâmica de sermos quem não éramos, ao diálogo
Impermanente  de sermos outros que não fomos
Quando o que se espera de nós é entrarmos na sala com um pé...

E no que entramos, começamos a vida com o pé direito, ao acordar
E prosseguimos caminhando, sendo que conhecemos o caminhar enviesado
Quando estamos mancos, pressionamos dando a base ao mais forte
E no coração pousamos a mão vendo que bate forte na concepção das linhas...

Não nos ressintamos se do outro lado do mundo um homem começa a andar de outros jeitos
Qual não fora, andando com pés trocados, sabendo que outro começara bem, com a sorte
De ter entrado o dia com o certo pé, que a sorte anuncia que não seremos tanto a própria vida
Se não nos acostumarmos com a costura do dia seguinte, ao que nos sintamos acompanhados
Sendo um ou outro, os pés trocados, os pés andando, os braços destros trabalhando com o suporte
De um gesto que se registre, atento, que o gesto registrado, é braço e olhar, e a câmera analisa o tempo
Com o cuidado necessário de se tomar toda a atenção do desaviso de uma criança crescida
Quando pensa que dá uma dica sobre um lado da vida, que é ilusório, pois somos humanos e, como tais,
Nossas extremidades culminam no que temos abaixo do solo, a terra, que ponteia ser apenas o oposto
Entre o céu, e entre o que há por adentro de uma floresta de concreto onde, por um viés quase imaginativo
Alguns interpretarão a história por vezes entre dois amigos, sem que a noção básica de um ensinamento
Não possa ser a mesma dialética do suposto ser, porquanto não se apontar nada:
Tudo isso é mais parecido do que apenas um olhar e um sorriso, apenas, o sorrir e o olhar, amigo/a...

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