segunda-feira, 22 de abril de 2024

META CIRCUM AMBULAR


No goal pretendido, no flashie despontado, no recurso do método
Ao que o alterno se nos pretenda, ao que dizemos o não ao sim
Perfazendo auroras, sentando a uma mesa de cristal de chumbo
Qual não fosse, o cidadão brasileiro com cara de imperador romano
Como no desenho de Uderzo em caricatura pífia, ou de outrora um ianque
Daqueles que administram o veneno engarrafado em doze anos
E reduz a esposa como obrigação de se ter o feijão com arroz de sua TFP particular...

Seria mais simples, caro leitor de demandas múltiplas, quando o silogista
Sonha no divã do século passado a catarse quase anímica de Charcot
O que Freud não imaginaria sequer o tamanho da encrenca que enfrentaria
Na neurose psicótica, onde a mania é ser de tal grau maçônico oculto
Que nem toda a loja ajuda mais aqueles que jamais se ajudaram outrora...

E aquilo de se dizer da investigação acurada das propinas que se emasculam nos processos
Ver-se-ia o imperador da Pérsia brasileiro, tão afeito quanto Astaxerxes não inocularia
Naquele paradoxal ódio do nome que possuíra sempre pela nação do grande Irão.

Vê-se no lado distante que a arte seja a profissão não profissional, posto a poesia da ficção
Seja dada como consumação do belo, não o belo ausente, mas do belo do negro, do belo que não se pretendia
Mesmo quando o poeta se senta ao lado de Exú quase clássico em seu furor de diamantes brutos africanos
Onde Dandaras bailam no Filhos de Gandhi, a blocos e quadras onde nem Nova Iorque se ressentiria
Que de coautoria não nos pretenda não ser, mas que de agradecimentos ao bons ianques
Os vates que se iluminam com o saber possível, o sabem que será essa a nação que pontuará
Na reedificação da liberdade com o saber indescritível de ter nascido com a sensatez da prosa...

Nenhum comentário:

Postar um comentário