Se antes não bastasse, o algo que não se justifique, um odeón
Das palavras perdidas, o desengano de querer-se melhor do que um vintém perdido
Nas escuridões da noite, o riso frouxo que não suportamos nos outros
E a falácia de nosso ego que esquecemos inflado sem nos deixarmos tocar com as
revisões necessárias...
Admitirmos nossos erros mais secretos, quiçá inconscientemente, os erros mais
covardes
De sermos autoritários, de querermos julgar tudo e todos, de querermos nos
rebelar
Com nossa natureza de ordem política e alhures, com nossos interesses
econômicos
Com o afã de nosso hedonismo de querermos proliferar com nossos atos
Aquilo que devera fui, sem saber se quem diz isso realmente fora eu, mas eu
estaria errado...
A vergonha ou ausência desta, a vil ciência em que estava metido, a forma de
acreditar poder mudar tudo
Sem no entanto admitir que a humildade não fazia parte sequer da tomada de uma
consciência desnuda
Em que vi clarear minha vida, não que fosse mais branco como a neve, pois isso
sei que não admito no íntimo
Posto a única certeza de que possuo, e que talvez me salve um pouco da minha
estupidez,
É pelo menos não ter permanecido racista em minha vida eivada de insalubres e
indeléveis defeitos de caráter...
terça-feira, 16 de abril de 2024
INVENTÁRIO MORAL
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