De um tipo igualitário na palheta sóbria de um artista
Ou na festa de uma harmonia colorida da escola de samba
A nação não se revista do que não houvera apenas um estandarte
Posto não verdade que o ébano não seja apenas uma questão de realidade...
A pátria bem branca, é de algum lugar inauditamente igual ao alvo
Que não fosse até o amarelo e o verde, mesclados, rebaixado o verde ao sol
adoecido.
Não que fosse o branco puro, mas o que é de um branco-negro acumulado no ventre
Mais de dizer, que o oriente nos oriente do lado leste quando um eslavo
Já seduz que na verdade as cores falam tanto aos signos hereditários...
Nas celas as sombras pétreas do que seja a cela por vezes da suspeição das ruas
Quando o libertário da lei sabe que funciona questionar a ação e não a cor
Porquanto não aparente que um branco esteja na companhia de uma negra
Ou um negro esteja na companhia de uma mulher de cor branca!
Mas se for de cor, as vestes revelam nos mais brancos por vezes a veste negra
Quando de moda subtropical nos meridianos de uma aurora sulista
Talvez vinda das prerrogativas de uma italiana vertente
Ou a tatuagem sóbria na virilha de uma estrela cadente.
Por vezes certa pátria não se ressente de descasos outros
Que vertem um azul de azurra, linda na combinação com a tez negra
E revela em uma noite um olhar de índia negra, o solo de um pampa onde a pata
esquecida
Deduz sermos da escola de samba a Viradouro de um Rio quase todo mulato...
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
PÁTRIA-CORES
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