terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

O FASCISMO COMO ESCAPE EXISTENCIAL


                Ninguém deve merecer assumir posturas quaisquer, sobretudo os jovens, posto não estamos em guerra. Somos seres que porventura estamos nos guarnecendo de sombras, de nosso lado mais sinistro, quando optamos a sermos gente que fazemos um jogo do opressor, quando evitamos sermos mais verdadeiros/as ou quando sentimos que o preconceito que está rolando é o espelho concreto do que nos tornamos. Por que damos amostragens a esses ruídos tão nocivos a nós mesmos/as, quando o melhor, ao menos para aqueles/as que mantém uma ternura dentro de si mesmos/as possam ter o seu quinhão de merecimento espiritual que engrandeça no planeta, mas não: finalmente, queremos implantar ditaduras, queremos um governo mais militarizado, de fato, queremos um golpe militar, queremos ser o paradoxo do antiamor, do antijuventude, da antivida, na ante sala de qualquer quartelzinho de araque que a nós criaram e que por vezes temos que fazer o jogo para continuar no “emprego”. Essa forma de coação, onde o empregador/a mete gente na máfia e compulsoriamente os fazem, os trabalhadores, compactuar com esse tipo de atitude é uma das piores modalidades de crime organizado, pois coloca panos quentes no que vem a ser armar uma estrutura de subversão ao honesto modo de ser e retrai a subsequente ordem de valores pela mesma micro estrutura, onde o aliciamento de novos membros dessas quadrilhas apenas reitera que por vezes existe um patrão ou patroa que organiza via celular o carregamento do produto, no caso que vemos em questão por vezes se torna sempre na segunda e na terça subsequentes, quando se chega o operativo do tráfico vindo de uma base onde a chefe tece essa inferência criminal, por vezes com a anuência de um patrão que pode ser filho de uma velha senhora, ou mesmo de bases operacionais melhor dispostas em termos de equipamentos eletrônicos de sistemas integrados, pois o crime não possui idade nem sexo. Esse a nós construído na segunda pessoa é quando tentamos nos colocar no papel das vítimas, e quando essas vítimas sequer sabem em que ninho de vespas estão sendo dispostas, transparentemente falando, e que essa opção pelo tráfico e pelo fascismo vem por vezes com um perfil de pseudoesquerda, apenas para atrair mais e mais membros e trair os de bem com essa lógica mais funesta e vil como são os “recursos” contemporâneos de que dispõem aqueles que lidam com seus pequenos sistemas, as SS inclusas. A farsa, o teatro e a escola de onde vêm os/as próceres desse tipo de modalidade, onde a representação e a mentira, a dissimulação e o desrespeito, e a busca de alianças com agentes de segurança ou servidores de confiança do governo vem a calhar com o nível de corrupção a que o encapsulamento dos negócios que querem ser ampliados a qualquer custo, principalmente em épocas de veraneio, na verdade sói estarem se manietando a si mesmos/as, pois o combate vem de roldão por parte de verdadeiras e sempiternas brigadas de atuação incansável, devidamente alicerçadas pela atuação da inteligência policial de vanguarda, como a científica e a federal como um todo, ainda mais com a ajuda de outras frentes e nações que dão o suporte no combate internacional como um todo.

                Portanto, fugir para modalidades fascistas não é um bom caminho, pois já está mais evidenciado que o fornecimento de municiamento da subversão fascista, ou seja, quando não se aceita um governo popular, e se crê piamente que estar-se-á fazendo parte de uma organização, seja ela de radicais de esquerda, ou mesmo de radicais da extrema direita, não passará de moeda de dois lados, mas com o valor obsoleto do que já passara, cunhada no tempo que não existe mais, e apenas valiosa com seu peso em metal, no caso em níquel ou no alumínio que não vale nem mais o peso de uma lata de refrigerante vazia nas mãos de um mendigo, que por vezes sabe mais da vida do que toda essa organização que já começa a cair por terra, tão logo venha mais algumas tentativa vã de usurpar a democracia com a tentativa vã dos fracassos.

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