quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

NA VIDA DA ARTE QUE UMA NÃO NEGUE


Naquilo que não saibas, mas na verdade um homem
Não pode com muito do que não espera
Depois da missão proposta, a missão do que, meu Deus
Se as cores de algo estão por toda a parte, e que o homem
Tenha que por vezes tomar licença para amar de amores a quem queira
Ao menos dizer uma vez que seja, que não estaria em dia com o que seria.

Porventura a mulher que tece sua vida em sua sombra mais secreta, a que seja,
Do homem que é apenas um homem, já que canse por vezes de não ser o guerreiro de nada
Posto não fora aquilo que não passe a que se converse algo a mais, e que, lembrem-se umas e outras
Que se lhe negam o simples ato de praticar qualquer coisa, o homem não se ressinta no ser
Posto vai negar a si mesmo o existir, haja vista aqueles que querem a sua desventura
Lhe darem a oportunidade de participar do engodo de sua queda, qual a farra do boi
No toma lá dá cá da desventurança, e por que perguntem algo antes, na antessala preparatória
De quase vida que não passa a pulsar sequer das derrotas morais a ele impostas, mesmo quando na aparente vitória este homem tenha que provar a si mesmo
Que segue vivendo, hoje sem muitas máquinas em seu peito, no desejo sincero de que seu próprio coração de sangue coagulado parasse um pouco para refletir na morte.

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