Naquilo que não saibas, mas na verdade um homem
Não pode com muito do que não espera
Depois da missão proposta, a missão do que, meu Deus
Se as cores de algo estão por toda a parte, e que o homem
Tenha que por vezes tomar licença para amar de amores a quem queira
Ao menos dizer uma vez que seja, que não estaria em dia com o que seria.
Porventura a mulher que tece sua vida em sua sombra mais secreta, a que seja,
Do homem que é apenas um homem, já que canse por vezes de não ser o guerreiro
de nada
Posto não fora aquilo que não passe a que se converse algo a mais, e que,
lembrem-se umas e outras
Que se lhe negam o simples ato de praticar qualquer coisa, o homem não se
ressinta no ser
Posto vai negar a si mesmo o existir, haja vista aqueles que querem a sua
desventura
Lhe darem a oportunidade de participar do engodo de sua queda, qual a farra do
boi
No toma lá dá cá da desventurança, e por que perguntem algo antes, na antessala
preparatória
De quase vida que não passa a pulsar sequer das derrotas morais a ele impostas,
mesmo quando na aparente vitória este homem tenha que provar a si mesmo
Que segue vivendo, hoje sem muitas máquinas em seu peito, no desejo sincero de
que seu próprio coração de sangue coagulado parasse um pouco para refletir na
morte.
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
NA VIDA DA ARTE QUE UMA NÃO NEGUE
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