Sobremodo,
períodos como o que antecede o Carnaval, os seus festejos e o período em que os
cidadão ficam em “descanso” sob os albores do feriado prolongado, faz com que
muitas modalidades criminais encontrem refúgio nessa aparente “felicidade” de
se estar em festa, de se estar conquistando mais uma festa da carne, regada a
álcool e outras substâncias, quais não sejam, certamente a mais lucrativa e de
tráfico mais usual que é a cocaína. Como se infere nos preparativos dos “folguedos”,
a simples ciência da criminalística sabe desse fato, e é nesses períodos que
deve recolher os subsídios necessários para se chegar às origens do fornecimento
das drogas, sua logística, a lavagem do dinheiro do tráfico e seus sinistros
agentes, principalmente no que tange ao aliciamento de muitos/as que gostariam
de não estar compulsoriamente integrando os cartéis, por vezes ameaçados com o
desemprego, com coações de toda a sorte, e de estar dormindo com certos agentes
da máfia em busca de favorecimentos pessoais, nem que para isso tenham que vir
a saber que por vezes se paga um preço muito alto em se compactuar com certos
sistemas integrativos dessas modalidades criminais.
Por
vezes, certos teatros são montados para seduzir certos agentes sérios que não
se corrompem jamais, e estão a serviço dos desmontes de estruturas que denodam
o tráfico internacional, ou os seus ramais que se comunicam através
principalmente de lugares do litoral brasileiro, como certas ilhas e a
frequência de latino-americanos da natureza de países que estão na rota
internacional da coca, e encontram esses mesmos países a facilidade em
estabelecer conexões entre os seus cartéis e seus representantes, maiores ou
menores, desde que esses teatros supracitados lhes façam ganhar tempo e
confiança dos ditos agentes, para que não venham a atrapalhar os negócios, pois
será sempre na calmaria de um dia de Carnaval, geralmente no período diurno,
que chega a droga nos locais e é distribuída através de verdadeiros quartéis do
tráfico, de onde saem, através de pequenas e “inteligentes” microarquiteturas,
a disposição incansável, logicamente regada ao consumo de seus “agentes” para
que a coisa funcione com a aparência de total normalidade, e a frequência
continue sendo a mais funcional possível, principalmente entre os jovens
viciados, geralmente acompanhados de suas namoradas, muitas vezes pequenas
chefes dessas organizações e distribuição em outros locais.
Para aquelas mulheres mais experientes e vividas, é quase impossível a dissuasão, pois já são descoladas para esse tipo de atos criminais, mas é mister alertar àquelas que são mais jovens e inexperientes que o crime não compensa, e que tentar racionalizar ou se esconder perante a tutela da habilidade e da farsa, só irá trazer um grande prejuízo em suas vidas e que nada, aos olhos de um agente muito experiente e que tenha vivido de perto essa problemática do vício e da prostituição na sua experiência de vida errática, sói passar agora conscientemente desperto como se visse a realidade com os olhos tão límpidos no silêncio, por vezes obscuro, da verdade mais substancial. Posto quando politicamente se tenta justificar o tráfico, no viés de esquerda ou de direita, a sujeira começa a aparecer, e aos olhos da justiça o tráfico não possui e nem possuirá jamais qualquer ideologia.
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