sábado, 10 de fevereiro de 2024

O ULTIMATO DO SER QUE PENSE


No que diste das falanges e do Poder,
Aquelas escravas sexuais da fama e da traição
Qual não seja, um contexto comprobatório de fato
E aquilo que não se desejaria a um mísero irmão...

Não que fosse, não era, não seria e não foi, o Império dos Sentidos
De uma meretriz maior do que as alcovas de chumbo, tornada mulher da filosofia de alcova
Onde o Marquês de Sade verteria a questão máxima do fôra um tempo
Em que outrora a própria literatura em seu contexto mais cabal remontaria o Império de todo um fracasso...

A questão não seria a tomada econômica ou social, a prerrogativa de se pensar inteligentemente
Quando a manipulação de uma escrava a torna mais agrilhoada, pensando ser o que não fora
Presentemente na mesma função, onde por ela o vento morno passara e passaria talvez, se o fosse igual, a poeira radioativa de outras funcionalidades.

Não, seríamos aquele beijo frio, de uma língua insaciável em todos os lugares mais secretos
Onde as garras de um serviço que já pega a fêmea pelos seus orifícios mais inexpugnáveis
Já lhe ferroa o frisson de se saber amada naquele fogo que infelizmente a espera em outros contextos.

A luta por si, querer lutar, se recusar a amar, ser desonrada dia a dia, assim cai seu império, o último de um existir, que seja,
O império de uma atriz, o império de uma imperatriz, uma Cleópatra da contemporaneidade...

Desde que outros não a queiram, o império de uma mulher decentemente inteligente, não poupa
O semblante morno daqueles que não se pretendam serem quem são, a proteção que se queira,
As passagens eventualmente finitas da covardia, a inaptidão, e que seja, que sejam da classe dos guerreiros, mas há a dos sacerdotes e dos artífices, na nascente burguesia na alvorada o império maior.

No que fosse distar do tempo da solidão empedernida, a experiência acadêmica soletraria outras palavras
Naquilo que veste quase de rumores os signos mais profundos existencialmente
Quando a semântica dos mesmos significados alternos cai no regaço de uma mulher
Em que ao nada se tornara, tornando-se condenada a solidão de uma traidora de si mesma, quando sói apenas para um remendo lembrar-se que tudo não passa de uma lição de vida...

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