sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

A POSITIVIDADE COMO LACUNA ERRÁTICA


              Verter diamantes por um caminho de solidez passageira, relembra por vezes algumas noites sonambúlicas onde não encontramos sequer o objeto de nossos desejos mais íntimos e secretos, mesmo que esses diamantes possuam as jaças invisíveis mesmas do tempo. A paráfrase dos inauditos por certo, desta vez utilizando o período mais desejável da semântica e sua correção no emprego, denota as sombras onde a superfície da positividade, onde o sonho da carícia seja o regar de outras desventuras...

              O sonho, que seja, um sonho, uma labuta de prepará-lo, não insidiosamente, mas na amargura de estar o não positivo de fato sendo uma percepção apenas, um paradoxo que não caminhe na frente e nem recue, mas o sentido lato de uma expressão onde os mesmos diamantes com as jaças pertençam ao buquê das flores que adormecem no vagar do remoto ou da causa improvável. Se não fora apenas esse dado factual, a quimera de uma informação pétrea balança qual fogo fátuo nas vertentes dos mais sólidos firewalls. Essa narrativa seria simples como a questão de ponta de lança nas vertentes mais absurdas do querer, a questão máxima e transformadora da libido, ou o que significaria isso como arremedo de combater a inteligência com a virtude do ego falso do hedonismo.

              A vigília por vezes tácita dos insights de uma franco-atiradora, por vezes sustenta a si mesma com o subterfúgio que não destrua os insights, mas que de sonhar se passem ao menos se lhe registrem, posto não seria tão válida a pressuposição de que algum homem-alvo estaria com estratégias de não-insights-rápidos, mas da transmutação energética paciente e lenta de um caramujo, à sombra, mesmo dentro do aquário. A questão toda residiria na ciência da psicologia e do uso da libido como força motriz, e a anti-libido prática, ou seja, o sinal incoerente da não aceitação do toque ou da penetração compulsória já faria do homem-alvo não propriamente ao homem que preda, que igualmente cace, mas de algo de defesas que não se permite ser caça, caçador, onça, tigre ou palhaço, aliás, o emblema mais fulgurante dessa grande ópera que se chama os vinténs mais surdos do que se pressupunha a criação do domínio da lógica do per si, posto os diamantes que o homem pode carregar sejam apenas cacos de vidro, mas sem as jaças que inviabilizam a realidade dessa areia tornada objeto de si mesma.

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