sábado, 10 de fevereiro de 2024

A CORRENTE SUBJETIVA


              Na introdução de algo afeito a aspectos do que vemos, ou seja, no panorama habilidoso do recorrente behaviorismo que tanto a psicologia moderna tem ensaiado sua percepção a respeito do que venha a ser a saúde mental, em um exemplo claro, a visão ou percepção do comportamento individual do ser perante o outro, ou dentro de um contexto social, denota que hoje em dia, em detrimento dos aspectos mais “visuais e auditivos” no controle de certas “patologias” infere que um aprofundamento mais existencialista nesse cenário não requeira tantos esforços para se atenuar um pouco as síndromes de perseguição, pois naturalmente em uma sociedade monitorada como as nossas obviamente passa a ser normal que o cidadão se sinta invadido perante o que seria a projeção ideal do que venha de encontro ao comportamento correto, ou o que infira que muitos assumam a posição de controladores, ou o que está por trás das câmeras, em relações de poder no mínimo de viés suspeito porquanto de coação e supressão dos direitos de se ser quem se é, essencialmente, nesse particular por si e de per si.

              Quando certas modalidades hão de se propor, através do estudo das expressões fisionômicas, dos gestos, ou da vinculação da fala e suas entonações, somado ao sentido expressivo dos sinais grafológicos, ao uso da linguística, ao comportar-se perante cenas ou farsas de ensaio, a testes rigorosos, isso tudo em si mesmo se torna algo mais subjetivo do que a própria intenção de fato, e é o principiar do que vem a ser o totalitarismo nas sociedades, onde não se pode viver mais sem ser observado de fato, ou por câmeras ou por agentes contratados/as para tal, passando a prisão a ser algo igualmente compulsório naqueles que contestem essas modalidades sistêmicas, e a vivenciar certos meets de encontro onde a doença mental passa a ser pano de fundo dos inocentes, e o carrasco vira o encantador traficante de interesses ou o fascista, seja de esquerda ou direita que compactua com essa transgressão no caráter mais libertador nas sociedades, onde o egoísta interesse econômico vira mais uma moeda de troca e, enquanto os laboratórios funcionam, mata-se o amor, em favor da burocracia ou dos detentores do poder político ou econômico.

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