Reduzido
a uma convenção de propósito, não confere maior valor a que seja dada uma
opinião, é animal obtuso, como um boi sem chifres, com um apêndice de lata,
onde reside uma caixa que funciona como um tipo de cofre vazio, sempre na
espera que lhe alimentem de algum níquel. Fecha seu sexo com um zíper
multifuncional, como se algo de segredo lhe talhasse esse fechar, mas não crê
que seja com algo ou alguém preceder alguma atitude.
Possui
casco fendido como um bode, mas não espia cabras sem o consentimento de um
espelho onde possa enxergar que existe seu próprio reflexo, ou lente que
fotografe um momento para se provar, como a revisitação de algo ou alguém que
estivesse presente, pois não acredita na lona das invectivas eletrônicas...
Parece
um ser complexo, mas seu observar é que o torna hermético, fechado. Por
diversas experiências anteriores mal concluídas, passou a não vivenciar
integralmente mais nenhuma, qual circunstância onde não encontra nem uma
arquitetura que traduza um sentimento, mas um cenário eterno onde não elege seu
representante a liderar algum ato seu.
Seus
pelos são oleosos e viscosos, pois esquece deles como se não existissem, posto
sua carne é o que tem acima dos pelos, paradoxalmente... Refuta premissas e
desconstrói conclusões, como se o que se pensasse já não fora mais, e sabe que
o faz porque não confia sequer em alguma opinião ou leitura que alguém fizesse
de algo que porventura expressasse, pois significa o mesmo espelho de milhares
de omnis e milhões de ceptics.
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