domingo, 28 de janeiro de 2024

RACIMUNSFIGHT


                Faz parte de um contexto programático de antanho, com parafusos de um neón branco quase impermeável nas suas juntas, e a máquina azeitada e sempre pronta e jamais faz um movimento contrário no sentido de rever ao mínimo a sensatez em suas propostas etnocêntricas de vida. Parece que é o próprio bastão de onde vem em torno a rotação do planeta, e translada ao bem querer o signo sujo dos outros, vigiando o afeto sincero como se fosse coisa do passado.

                Crê que o mundo que pensava ser aquilo de perfeição o isola do mundo mesmo, sem a abertura de consciência, pois vê que na verdade aquilo que porventura gostaria de ver na face de um guerreiro considerável fosse a projeção de algum tipo de líder que esquecera na gaveta da história, e que não encontra mais quando o procura, sequer as suas próprias medalhas, que estariam do lado dessa efígie...

                A mítica de seres africanos o aflige sobre modo, mas o guerreiro, sendo branco, sói saber mais da África por dedução de ter estado por lá em outras circunstâncias cabais, e permanecera por lá na busca do que porventura, no magnificat sulensis, não encontraria espiritualmente aqueles que espiritualmente transcenderiam a si mesmo o enigma dessa raça tão grandiosa aos olhos de um si mesmo que chega a desequilibrar o absurdo.

                O ser de si é atitude de coerção, e o que não seja permitido ao outro lhe permite, a ver, que nem todos os gatos são pardos nos continentes, e nem todos os Estados da Federação são isentos da existência de Racismunsfight e seus iguais. Não tergiversa muito com certos emblemas corporativos, mas refaz de sua própria ciência quando finalmente se apercebe de que certos guerreiros são ou pretendem erradicar a prisão inexistente, pois a culpa de ser o ser de que se permita é o que move o guerreiro alvo da crítica de Racismunsfight, e tudo o que aquilo significaria, em sua essência...

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