O tempo, vetor iridescente,
Pátina que incandesce,
Rumor que rutila
Na sombra de uma tristeza tornada a alegria concreta
No encontro real de mais um dia, que seja...
No vórtice de certas tormentas
O coração sangra de sofrimento, por vezes
E queremos, e desejamos, e esse sofrer ao olhar mais atento
Não possui os vendilhões que ao templo se dirigiam
Para dirigir o espetáculo do comércio...
Mas que a economia é pungente, é mola mestra
E não pode ser reduzida ao nada por palavra hoje quase paradoxal
Já visto o anátema onde nos encontramos, pois o leite do úbere sagrado
Equivale ao gesto da carne do simples motivo do abate.
Sempre e sempre o amor é possível, essa flor que um combatente
Insiste em carregar entre os dentes, posta a arma feita do carinho
Já que nos tempos contemporâneos a guerra – mesmo no teatro –
Já não funciona na mimese onde a informação se torna a guerrilha atual...
Nada do que se fundeara no apocalipse de João se tornaria mais cabal e
circunstante
Do que a eventualidade que o circo das contendas se processasse onde a
funcionária mais nobre espiritualmente
Sequer pudesse enfrentar de sua nobreza mais pura a truculência de um grupo de
quase canibais, por vezes.
O capital se torna muitas vezes um circo de horrores, onde a arquitetura não
suplanta o óbice simples
De se saber que o blefe é aquilo que merece a releitura onde disfarçar-se,
obviamente,
É a necessidade de uma boa empresa, para receber a todos, e que se dilua o
descontentar-se
Quando há porventura no despertar de uma mulher um mero homem que a ajuda a
equilibrar-se
Naquilo do novo, e que não seja tão admirável esse novo, posto de fato o é de
outro modo
O velho ressentir de um dia, e a noite seja serena no coração aflito, pois de
aflição não alimentamos o mundo e,
Quando a empresa alimenta, bem ou mal, estaremos fornecendo, ainda que seleta e
criteriosamente exagerado
O serviço de uma prática diária, um estágio no que é seguro, e o exercício do
mesmo teatro mal ensaiado
Para finalmente podermos amar aquilo que merece nossa total atenção: todos os
seres da mãe Gaya!
domingo, 28 de janeiro de 2024
DAR-SE O TEMPO
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