Não necessariamente rude, mas descolado,
bigode quase comportado, sito à chamada left band, não descarta agências, mas a
si mesmo o ego é feito de sua matéria decomposta. Sito em diversas regiões,
especialmente em países emergentes é aquele enviado para terminar com a festa,
para tentar despertar em uma liderança de fato seu viés pantomímico do homem
azeitado pela máquina do Poder...
Burocratum é considerado um alfa
de meia idade, meio híbrido e até possui trajetória. Um pouco melhor do que o
meirinho em essência, vai de dirigente a Ministro. Institui datas, e usa da
máquina como se fosse algo de extensão de seus dedos, poderosos quando de
apertar botões ou na verdade estar-se em confluir expressões outras que não
sejam aquelas que o poder deduz ser esse ser, o Burocratum, afeito a nenhum
quesito de culpa, a não ser levar a vida no macio de certos sofás de salas
refrigeradas no conforto de seletos gabinetes.
Veste ternos italianos, a quem se
fora dado como um escalão quase consagrador, anima vozes políticas e funciona
engrenagens sistêmicas, inferindo trabalhos onde crê seja compulsório quiçá
todo o povo de algum país, e essa é uma sua fé cega.
O Burocratum possui barba e bigode
meio comportados, e meio de sindicatos nas vivências de sua história, mas
possui barbearias nos seus estruturados locais de seus ofícios, oficiando,
demandando: a outros, e pensando ser melhor do que todos, menos àqueles da
hierarquia a que compulsoriamente tem que se submeter.
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