sábado, 15 de julho de 2023

A MATERIALIZAÇÃO DO MOVIMENTO


              Sendo a via de sentido único, por vezes algum sentir não seja o querer que se permita algo, no mais, o sentido múltiplo, a via que não é via, o movimento dinâmico, presencial, mais complexo e fruto de antiga retração compulsória... A medicina foi sábia ou na medida, no aspecto pandêmico isso já não gera pesadelos isolacionistas, essa é uma questão mais óbvia, que sairíamos em função, na geratriz de um processo que urge a transformação, tanto negativa ou positiva, e o viés de espectro de cerne, espiritual, quando se fala do anímico, o que move a matéria, como o condutor de um veículo, há, por si, de per si, um treinar, algo de anímico porquanto máquina e corpo, cerebral enquanto comando, manivelas enquanto engrenagem e parceria enquanto trabalho, no que não dista do espiritual da ação transformadora, força motriz e animismo fundamentado.

              Que falhemos, mas se porventura temos a felicidade da certeza, algo de fé, sobranceiramente se faz sentir, o Poder Superior, algo que pode ser Deus, e esse encontro é congenial e veraz, porquanto alma que somos, na conjectura especulativa do que seja, na visão de um mero operário do pensamento, alicerçado na força de um Poder maior, que não se concebe em seu ser, portanto concebido nesse espectro do próprio fato sem merecimento e nem causa. Essa alma não seja apenas conceito, mas força que anima, energia que concebe o movimento, ou eletricidade motriz de uma ponta onde a fonte é a alma que concerne ao cérebro o controle da inteligência sobre o fator mental como um todo, este afeito aos cavalos que percebem os sentidos, que entram pelos poros e outros órgãos do corpo, sem a necessidade de podermos refreá-los quando suceda termos a sobriedade galgada passo a passo a se ter completo domínio sobre uma Natureza quase em um movimento oposto ao que seria a intuição reflexa, já que nessa ordem de fatores a coisa pode virar meio do avesso do ser, podendo incluso perder-se precocemente, no que intua o bebê que não esperávamos, ou o criminoso que não conteve o ganho quase obsessor da facilidade aparente.

            Mesmo que um grande devoto se mantenha estável e imóvel aparentemente durante tempo razoável, seu despertar por vezes atrai algo de Poder igualmente inconcebível, que é a Pessoa de uma mulher, que possua o que sequer saiba por vezes, mas na realidade é força e esse poder é bem-vindo na estrutura que coadune com a explicação tentacular que salva e não salva, completa e refaz, destrói e cria, figura tão importante quanto o companheiro que se faz presente sem se dar conta que não estava na espera, mas que outro o colocara em um viés quando no iniciar propício de um movimento, nada da mácula regressa, e recuperação bem andante...

            Porém, no escritural sistêmico, não procede tanto a questão da lógica cartesiana em uso, mas do uso dos quanta ao que se espante saber usar dentro do escopo das máquinas. Isso é parte de uma inteligência majorada, mas de projeto que não há, e do retorno interpretativo da semântica da lógica simples e predicativa da linguagem literária na quebra compulsória do que veria a ser um plano de equação linear e temporal, no quesito em que ou se recria uma sintaxe verdadeiramente reveladora no aspecto operativo, ou a questão não funcionará, sob o escape do subterfúgio de pensar funcionar sistemas quando o operador estiver usando alguma substância estimulante como viés onde a serenidade subloca outra lógica na dialética da Natureza como caminho que estimula ou não de per si, e encontra em uma simples folha a temática da organização de toda a nervura sistêmica de uma estrutura de ministério, em um exemplo cabal, quando de forma e organização sob o emblema contemplativo, no que retornemos à sabedoria oriental, indígena e africana sob a ótica do que veio a ser negado na história, e de onde reside o futuro equacionamento de toda a função operacional onde a citada mulher, no papel de Gaya ciência, alimenta o espírito do homem livre, seu consorte e real companheiro, tradutor intelectivo por dedução dos movimentos que libertem o mundo de seus fantasmas do regresso, reconduzindo-o às modalidades produtivas dentro do escopo da luta intensa pela preservação da Natureza e seus agentes de luzes ativas, porquanto invencíveis, na premissa de saberem sempre antecipar as sombras ameaçadoras de cunho ilusório.

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