segunda-feira, 31 de julho de 2023

SOL E LUA


Não na ordem por tal, por vezes noite, por vezes dia
Porquanto a lua passeia pela noite, a luz do sol tocando o corpo da lua
Na distância relativa, e a lua, livre, e o sol, não satélite, posto estrela
Talvez que a lua soubesse um pouco menos, mas que da Terra está mais próxima
Sendo quase a rainha, Iemanjá, das águas de nosso planeta...

E o sol, os movimentos do sol, apenas um sistema um pouco mais amplo
Dando a vida de si para que a vida na Terra brote, mas que saiba que sua consorte, a lua
Possui a obscuridade de um seu lado que desconhece, pois não se conhece sempre a superfície de um corpo celeste...

O sol e a lua, a que muitos não predigam que não se encontrem, está no crescente do crescer da forma
Ou na cheia que quando a lua ilumina a noite das vicissitudes, a muitos em suas noites de repouso
Esperam o brotar sereno de uma flor na penumbra cristalina do orvalho, ou na haste que cresce um pouco de uma grama...

Não haverá jamais outra lua, nem outro sol, e muito menos outra Gaya!

A Terra onde os seres maravilhosos habitam, e que agora pontue-se na reconstrução de sua Natureza
Mesmo que a humanidade ainda não saiba todos os processos que hão por vir, quiçá na Índia de Gandhi
Ou mesmo na alfombra do Oxalá que sempre brotou no olhar de Mandela, na África...

Que a lua é a mesma no Himalaya, é a mesma no Tibete, é a mesma em Mississipi, em Nova Iorque
E na Londres onde o fog por vezes oculta mesmo o olhar de Visvavan, o Deus do sol.

O átomo em sua simplicidade platônica sabe de si de seu próprio sistema, e que suas novas partículas do núcleo
Ainda não desfizeram a independência dos elétrons, orbitando em seus níveis energéticos
Quando se casam e se ligam a outros elementos, onde dois de hidrogênio e um de oxigênio
Constroem um casamento tão lindo que se transforma na água, onde a lua intui, lá de cima
O influxo das marés que, sem a luz onipresente de seu companheiro o sol, não haveria a vida!

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