Um é um, uma não é duas
E a flor
nunca é igual nas pétalas
E nem possui o mesmo nicho na
terra…
E nem que uma fosse a flor, que flor seria, senão
a flor maior?
Outro, se queiras, na noite silenciosa,
seria outro um simples segredo
Quando a resposta da poesia não
seja algo que venha como um sopro
De um alento onde o sonho
esteja nas letras, sobre a cama
Onde um cobertor, que não me
faz pensar, que respiro do tabaco macio
Onde lembro da cor do
fumo, que lembro de um bom charuto
Quando a luz tíbia da lua
que não encontro sobre o teto
A sei sobre a fria cabeça de meu
ventre sobre o leito...
Que o mundo veja,
querida, não que não seja algo
Mas não dá para destruirmos o
impossível!
Sim, teçamos os segredos do mundo, quem sabe,
só de sampa o sei
Que muitos vem de lá de não sei, para onde
vão igualmente desconheço.
Mañana llegarà el tiempo en
que nos poseemos juntos quizás la esperanza…
Na vida
muchacha, na vida esta, muchacha, esta vida muchacha, no tece
Quiçá
a vida ela mesma que não temos rechaçada, em un tiempo libre!
A
via de mão dupla infere que meu sonho seja de uma estrela apenas
E
é esta estrela que te cato do céu e coloco no meu chapéu,
criança
Posto não seja o céu escuro ou claro, eu não vejo
mosquitos no abatjour…
De uma ode parabólica, camará,
seria tu uma rainha que és
Quando estabelecemos, sejas quem for
que éreis
A não nascida, a que veio para ficar, o ser que te
quis sem ser
Na vida em que jamais a tive fora do que sempre
estive...
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