Pois quem dera fosse mais simples
erradicar nossas dúvidas, por questões onde se passa que a missão de muitos
seja simplesmente acreditar no amor, por vezes tantas vezes camuflado, a missão
tão complexa para um casal que tente aceitar tarefas árduas, tarefas em que há por
vezes ressentimentos, o grande game da vida... O que passamos hoje é um tempo
em que a esperança não se traduz sempre na afetividade sincera, ou quando isso
acontece estabelece-se algo de obstáculo, como que estando a serviço de algo, a
gente não possa estar livre de supostos remanescentes, tão críveis, da maldade,
por uma questão de se querer algo de uma nação acreditando que nem tudo são
flores para muitos, e obviamente em todos os julgares também há os inocentes
que caem no mesmo redil. Por Deus que não se traduza os tempos de exceção
inversa, que não nos tornemos algo medianamente totalitário, mas na verdade há
muitas riquezas no planeta, e logicamente certas indústrias não competem com a
falta compulsória de fazer pouco do que há, não largando o osso de certos
minerais e do petróleo, onde uma simples contestação pode virar algo de outro
mundo, onde um homem que possua uma ingerência de capacitação comunicacional
pode inferir a si mesmo um poder que quiçá nem saberia que houvera de
pertencimento, mas que não pode padecer, pois que coloque às claras seu
testemunho vivo do que ocorre em sua nação, em termos de tirania, em termos de
desastres, em termos do domínio sistêmico de órgãos de comunicação, onde uma
simples presença feminina pode ser alvo, na cabeça desse homem, de
contaminações e ruídos dignos de coisas sinistras como a SS em suas modalidades
de antanho, como fórmula mágica alcançada por um padrão digno de se chamar
atenção ao fato.
O nacionalismo exacerbado inflete
mudanças de quadros, mas na verdade um homem não tem obrigação nenhuma a que
esteja a serviço de algo que não venha a agregar o amor, mas de um amor maior,
não apenas o de Mauro de Vasconcelos, em seu Meu Pé de Laranja Lima, o Veleiro
de Cristal, ou Rosinha, Minha Canoa. Quando Lulu Santos fala, em sua musiquinha
de falsete, para se dizer o sim, embalado por suas droguinhas e embalos, com
sua música de terceira grandeza, o que se passa é que na programação não há
coisa melhor a se colocar, pois é nessas horas que a paixão que ele tanto prega
pode ser a perdição, pois a serenidade de atitudes, em tempos como os nossos, é
a melhor maneira de nos protegermos da investida dos sentimentos explosivos que
encontraremos em qualquer esquina, enquanto o panorama mundial se encontrar
desse modo, e enquanto a nação brasileira se encontrar à mercê da conspiração
política, das brincadeiras quase sérias de espionagens, das virulências
eletrônicas, e seu uso exacerbado, quando invadem via celular e em outros meios
a vida das pessoas, quando mal sabemos que nas plataformas de encontros
virtuais estarão nos vendo de outros modos, mais completa e invasivamente,
logico é.
Um homem ou uma mulher podem
estar em uma posição de certa envergadura, a cada qual, mas seu encontro, sua
parceria, seu estar em ativa produção de algo, em serviço, não significa fazer
o joguinho afetivo quase imposto, posto por vezes a ausência denota que ambos,
em cada lócus, possuem sua própria vida a ser cumprida, e não necessariamente
farão o que lhes dita tal ou qual rádio, tal ou qual programa partidário,
agremiação, clube, rosa cruz, espiritismo, religião, misticismo, não por não
crerem se quiserem, mas creiam-me que na cabeça de um autor de algo este autor
sabe o que dizer sem interferir na tomada brusca de consciência da ignorância,
que muitas vezes enxerga a cor vermelha como esperança de mudança e a cor azul
como tradução do céu, pois apenas isso aprendeu nas escolas e na doutrina. O
chamado partido único, realidade de um país ou situação que mal conhecemos, a
matança de animais para gozo do paladar, coisas que podem ser contestadas, e
por que não, por que tenhamos que tomar partido de um Poder qualquer emergente,
ou por que a vida não seria mais bela através de um movimento a favor, da Paz,
o movimento a favor, simplesmente?
Por que há tantos profissionais
do sexo, sabendo os pontos erógenos, e será que teremos que fazer cursos sobre
sexo tântrico para galgar posições no amor, ou será que o prazer seria maior em
ejaculações mais produtivas, como em um alazão o seu dono sente mais firmeza no
modo como ele cobre a égua? Infelizmente, temos que convir que para defender
uma ideia um homem não pode estar fraco fisicamente, ele deve se impor, pois
não vive no Éden, e o pecado original foi sempre igual neste mundo de passagem
e riscos... A maneira como ele vai recusar a droga e como ele o faz, quando
denuncia o crime, ele o faz de modo a se defender territorialmente para que,
agindo de forma inteligente, revele por que o faz, e como a droga é nociva, ele
passa a explicar a sua experiência de como houve de se ter prejudicado, e é
importante frisar que o crescimento de grupos de recuperação passam a ser
terapêuticos, como modo voluntário de prestar serviço, ao menos tecendo coisas
que elucidem a questão das drogas e do excesso do álcool como algo que está
minando a vida de muitos viventes no planeta. Quantas famílias são destruídas,
como isso acarreta destruição de fato nos lares brasileiros, quando há perda de
empregos, do senso crítico, como muitos sucumbem à loucura! Por outro lado,
como a saúde mental vem melhorando àqueles que – fazendo uso compulsório de
medicamentos psiquiátricos – largam os vícios e vivem uma vida plena, no uso
mais limpo e sóbrio de suas faculdades mentais e seus progressos físicos e
espirituais!
A sobriedade é uma conquista, mas
a caminhada é para toda a vida, pois qualquer erro de percurso, qualquer vacilo
pode gerar uma recaída, mesmo que alguns estejam sóbrios há mais de décadas.
Mesmo assim, o isolamento afetivo não é compulsório, podemos estar com pessoas
que até bebam socialmente, não sendo bebedores problema, ou usuários de drogas
ilícitas, senão as coisas tendem a complicar deveras, e os gatilhos, e os
transtornos do outro podem assolar o equilíbrio de uma relação. Basta dizer
não. Sim: a palavra a tudo isso é não! Esse é um dos segredos, evitar pessoas
da ativa também é importante, estar com aqueles que não param de beber, ou
frequentar bares da pesada não tem mais nada a ver com a vida em sobriedade.
Você pode até frequentar um local onde todos estejam bebendo, mas
principalmente quando está só, na sua, e vai para uma mesa escrever um conto,
ler um bom livro, ou conversar com a equipe de garçons e garçonetes, de maneira
amistosa, outra faculdade própria de quem adquiriu a serenidade em estar de bem
com a vida, independentemente do que fale ou diga, pois dizer os fatos como são
e se expressar livremente não passa de algo saudável e que denota a gentileza
em espalhar o amor pelas palavras, sem ser a nevralgia do amor, sem se importar
se o amor possui anatomia, pois a fala, a expressão e o entendimento são modais
que inferem mais carinho na boa e civilizada relação entre as humanidades, não importando
sua Natureza política, ideológica, ou suas preferências existenciais.
Obviamente, se você está em momentos onde se sente realmente mais próximo de
alguém pode-se cultivar uma planta, aprender, quem sabe ensinar, tendo a
humildade necessária de que nossas verdades são próprias e a experiência de
cada qual tende a ser simplesmente a vivência cotidiana, em serviço ou não, e
àqueles que gostam de servir, por que não, essa é uma rica experiência de
vida...
Em essência, creio que o silêncio
quando se escreve algo é mais diretivo, é mais sucinto, deixa aflorar mais a
questão do diálogo interno que temos dentro de nós mesmos, possivelmente fruto
de diálogos e vivência que carregamos durante uma semana não muito fácil, onde
por vezes o simples fato de dizermos algo é aquele momento onde se brota o amor
mais puro, pois é dos frutos secos que devemos procurar aquele néctar mais
oculto, e é no deserto que devemos dar valor à água. A abundância em si pode
para muitos jovens ou adultos significar a existência plena, mas é no simples
silêncio de meu quarto e meu computador que eu me encontro comigo mesmo e traduzo
da minha forma a sugestão que a mim mesmo me concedo do que seja melhor para a
minha alma, para o meu animismo, para prosseguir espiritualmente mais cordato e
consonante. Embora isso, se não estivesse trabalhando meu corpo para ficar mais
forte, não teria condições nem ao menos mentais para ter a energia necessária a
um pensamento de mais vigor, pois ambas as coisas são indissociáveis. Esse amor
pleno que carregamos porventura, esse despertar a respeito de um carinho que
tecemos ao nosso entorno como um todo, pode vir a ser de tal modo contagiante
que não padecerá o próximo que infantilmente se prepara para guerras ilusórias
de que, mesmo que seu corpo tenha virado um tipo de máquina de matar, pode se
tornar um ser ímpar e de nobreza de caráter como o mais humano dos mortais!
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