segunda-feira, 12 de junho de 2023

O TÍTULO NÃO SERIA NECESSÁRIO


                Por vezes estaremos em processos de conclusão existencial, mas isso certamente é uma suposição do que efetivamente somos dentro da realidade de um lugar, um país, de toda uma especulação: não que a vitória de sermos quem somos nos diste do real, mas de qualquer modo, o que se passa na cabeça de muitos é não dar-se um tempo em que o afeto necessário – afeto, pois não encontraria outra palavra – seria um panorama quiçá de estudo, o que torna a coisa mais difícil, pois nem tudo na vida é estudo, quando de se já ter estudado a aplicação prática se torna necessária. O pensamento expresso é muito mais o resultado do que se supõe um teorema de que uma sociedade possa a vir controlar, através de seus meios invasivos de comunicação, a própria e desejada letargia da crítica de um homem, suas possibilidades de contestar os panoramas pintados com palhetas digitais, mesmo que na realidade a coisa fosse quiçá mais produtiva se um bom e efetivo Ministério abraçasse a ideia de que o simples papel e um lápis desse acesso às populações vulneráveis a expressões mais ricas no panorama cultural de todo um povo, e rediscutir isso por vezes é jogar sementes ao vazio, pois efetivamente há programas que não suportam essa ideia e já foram planejados de ante mão para que não haja efetivamente o chamado regresso de suas antecipatórias projeções equivocadas, pois o que se torna é um progresso ilusório, daqueles meios que brotam quais quartzos entre as veias das veredas já traçadas por um sistema de antanho, copiando o velho na roupagem integrada do que supõe-se seja algo novo. Isso posto, não seria óbvio dizer que a coação se torna um instrumento controlador, e aquele que passa a ter um pensamento crítico é visto como elemento indesejado do sistema, como algo que se deva comportar, pois porta um estigma que o próprio establishment reduz na sua vivência existencial, e isso não se comporta, paradoxalmente, no cérebro, quando a AI na realidade, não servirá, para alguns cidadãos, como mera enxerga de se limpar o lixo em que se colocam muitos escravos que apenas sobrevivem se depender unicamente do mínimo, ainda em trabalhos insalubres, com salários de fome. Ou seja, a máquina estatal continuará ganhando muito dinheiro nas suas megaestruturas enquanto aquele pobre que trabalha acaba tendo que entrar nas máfias para que se aumente seus ganhos, e essa anuência, se houver cumplicidade governamental, é o calcanhar de Aquiles de um proselitismo já errado por seu viés de incompatibilidade de mudar realmente as estruturas de um desenvolvimento para todos, dento da nação brasileira, em que um homem apenas, como líder de uma nação de porte continental, sequer por vezes terá acesso ao que se passa efetivamente nas entranhas de seus inúmeros ministros, cada qual trabalhando e disseminando aberturas e vieses que, infelizmente, podem vir a contaminar essa máquina criada pela ferrugem do anacronismo desse chamado novo mundo...

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