Faces da noite, faces sentadas, faces no face, algo de ser um quê
Que não reportaria muito, face a face, um casal, um olhando o que não houve
Da substância que não chegou, aquela noite túrgida onde, sem ela, não há.
Das faces outras, que lembram o notívago interesse, dos procederes exatos
E conformes, dos escapes, de sabermos da frieza de organização já precoce
Em que crianças treinadas em certas escolas sabem o suprassumo do conhecer.
E outras faces dos negros mais pobres que não querem entrar no clube de pagode
Em que brancos tomam conta, tocam seus instrumentos, e entram no batuque
Corrupto e indecente de terem feito suas colheitas, bem ditas, só nos pobres...
Das faces do amanhã, e que chegará amanhã a substância que chegaria
Ou a organização de antanho ainda aposta na face da moeda como troca e escambo
Quando infere o exército da favela onde pipoca a veia do que chegara embaixo...
A face outra, do mal que se insere, das faces do amor que não existe tão
facilmente
Posto o comando rubro se insere cada vez mais, mas pelas mãos do gigante, do
grande
Que tece seus tentáculos quando lava a propina em justas onde faltou a
corregedora!
Na correção da face, outra moeda, um corpo ou outro, a questão da vida ou não
Na negativização do ser social e da liberdade, posto não há possibilidade ainda
na Nação
De sabermos de onde vem aquela face que comande algo pontualmente,
desapercebida da culpa...
sexta-feira, 9 de junho de 2023
FACES SEM SUBSTÂNCIA
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