terça-feira, 20 de junho de 2023

A LÓGICA DA NATUREZA


                Quem fora o que fosse, través de um barco, imanência espiritual, transubstanciado corpo da aurora, as formigas que tecem caminhos insolúveis, a tessitura dos ventos, o corpo sereno da mulher que amamos... Bem seria, um futuro, os seres no Universo, um planeta de escopo desumano porquanto inflado de falsos egos, o futuro espiritual nulo por vezes, uma esperança como palavra de chavão partidária e funcional, um guerreiro inexistente na noite dos dragões monstruosos e intrusos, a aldeia de índios soletrada pelos alfarrábios digitais, o planejamento ocluso dos sistemas, enfim, nada que não seja o afora de uma engrenagem maior do que tudo, que é o incompreensível, que transcende o todo do nada, que é a lógica que ainda não alcançamos e jamais saberemos inferir sequer a premissa básica, posto do inconcebível Krsna, o bem aventurado Senhor Supremo: A Verdade Absoluta...

                Essa verdade passa pelo critério de que, sob a ótica econômica, o que vem para agregar a um país, quando o interesse é ajudar, será sempre bem-vindo sob todos os aspectos, mesmo que um novo banco internacional possa parecer ameaça para muitos países do bloco ocidental, como a antiga Europa enquanto continente e os EUA e seu braço na CIA, em interesses sobre países com economias emergentes e sua recorrente preocupação com a moeda como lastro internacional, ou seja, assistiremos finalmente à derrocada do dólar como relação inequívoca de câmbio dos valores econômicos do planeta. Isso infere profundas transformações no planeta, e o que antes se viria como competição e treinares, deveria vislumbrar não o nascimento de uma guerra, mas a paz celestial como uma nação brasileira que irá sedimentar bons relacionamentos entre China e EUA, se houver cooperação dos norte-americanos em não começarem uma guerra comercial, ou tentarem partir para boicotar os países que estiverem negociando com o grande tigre oriental. A partir do momento em que se acredita cabalmente que os países do Oriente Médio também estão em boa fase econômica, se faz jus a que se tenha fé em que a paz venha a ser algo concreto e possível no planeta, e aí é que vem a dar na simplicidade lógica da aceitação dos rumos do mundo, na aceitação do que é, do que Deus deseja para a humanidade, ou seja, consonância e justiça social entre os povos do planeta como um todo, sem mudar sistema algum, dentro da mesma harmonia em que inferimos o valor de um grau de compreensão humanístico plausível de acontecer nas vias de fato, sem o temor de represálias, pois a questão é bem maior do que o egoísmo de tal ou qual ser humano, qual ou tal interesse, tal ou qual máfia, que seja.

                Sob a ótica da Natureza, o que acontece no Brasil, por exemplo, é um ressurgimento de ações que agora, com os recursos dos BRICs passam a ser possíveis para empreender o restauro das florestas, a emancipação final da dinâmica do saneamento básico e fundamental nas cidades, e a organização de lavouras produtivas e orgânicas de livre acesso ao povo, permitindo melhor aceitação por parte mesmo de setores mais conservadores, quando observam já os avanços de desenvolvimento, a possibilidade da indústria e a ampliação dos mercados interno e externo para o escoamento da nossa produção. A Natureza agradece, e possui, igualmente uma lógica que pertence a um diálogo pleno de atuação onde nada do que pensamos ocorre exatamente como resultado produtivo, mas sim a vida mesma que temos por deixar florescer para que a alma dos seres quase extintos, e as tribos indígenas passem a ver com mais simplicidade as inovações integrativas, dentro do escopo da preservação, sem a complexidade necessária do primeiro parágrafo supra citado, onde nada é o que seria sem a mão do homem...

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