sexta-feira, 4 de novembro de 2022

A VIDA PUNGENTE E FARTA


Urgir pela beleza é retrair a inconsequência
De sabermos que nem tudo se destrói facilmente
Assim como a bestialidade das feras passam efêmeras
Por retas dissonantes de uma ocasião algo distante
Do que seria consonante em si e do per si do ser
Quanto a percebermos que nem tudo são flores
Mas a primavera promete florescer tépida
No verão de nós mesmos quando renasce dentro da ira
O amor naquele que não pressuponha a existência do ódio
Como veste fatídica dentro de um conhecimento onde se contenha
O menor arremedo de conflito dentro da comunhão aos de bem
E que se vença o mal dentro das cabeças daqueles que não percebem
Que a perversidade humana, no fundo tensiona as cordas
No spin que imediatamente é anulado pelo seu oposto do outro lado do mundo!

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