sexta-feira, 18 de novembro de 2022

A SEGURANÇA ENQUANTO PERCEPÇÃO

             Não se arvore jamais a consecução de se obter segurança institucional, jurídica ou de armas sobre uma nação porquanto nem a sua soberania dá margens a que não possa ainda ser questionada porquanto não constitua a peça motriz da quebra de muitas molas frouxas ou despedaçadas ainda em suas estruturas. O plano de vinte anos seria suficiente? Temamos, que não, por uma suposição indelével de que há muitos anos vivemos com doenças sociais, ou males, por assim dizer, estabelecidos cronicamente sobre o seio de nossos tecidos. Possivelmente, com a vida cada vez mais pungente do totalitarismo como único e premente meio nas nações mundiais do ocidente a se contrapor com a ingerência oriental, e seu maior desempenho contemporâneo de pensamentos e valores éticos e morais, vemos uma sociedade europeia decaindo solenemente, e solertemente, como país consorte do colonialismo ainda crônico em nossas raízes, como um Brasil que não se separa de sua agro exportação e suas negociatas permitidas por razões de inteligências externas, não há como desatar nós de inteligência cabal criada em nossa nação se não nos familiarizarmos com a necessidade urgente da capacitação circunflexa de pararmos com relações de dependência multilaterais, o que vem dar os costados das defesas em nossas estratégias econômicas. Enquanto não se capacitar culturalmente todo um povo para que se faça uma mudança na maneira de fazer as coisas, de se produzir do povo e para ele, tão somente, sem o fantochesco ou simiesco modo da administração vertical, de nomeação, ou da plêiade em que a produção cultural não se refaça do próprio pensamento popular, com ingerências obviamente de interpretações e registros históricos dos acadêmicos, não se partirá nem para a compreensão do que seja um desenho a grafite sobre o papel, ainda mais desarmônico seria pensar em um display pronto e controlado por sistemas exógenos como tudo o que é smart, seja fones ou similares quaisquer. Andaremos sem achaques ou neurastenias comportamentais se deixarmos de lado a crença burlesca de sermos poderosos ou porque estamos lidando com um whatsapp ou com plataformas complexas de TI, o que vem a dar essencialmente no mesmo, onde cada fantoche assume um papel, mais ou menos amplo, ou não, pois ambos os meios são amplos.
           Talvez a solução a médio prazo é começarmos, se não quisermos obsolescer a máquina, a nos perguntarmos como mexeremos no config, como mexeremos no config… Depois que um moleque aprender a configurar um pequeno display, talvez possa se aventurar em um tipo de linguagem, isso já é uma saída, mas por estranho e paradoxal que possa parecer, as entradas para as bases de dados têm que ser facilmente acessíveis, porquanto se faça em paralelo às populações ainda mais vulneráveis a implementação de métodos de educação de raiz, não perpendicularmente, mas com mestres mais tentaculares. “O Que é Indústria Cultural” se torne livro de cabeceira, para que muitos o possam ler e de textos simples e elucidativos e, se mais não fora, que se ensine mais raiz ainda, sobre o que é um graveto e um tronco, quando estão secos, suas utilidades, o que é uma formiga, e quando os homens se assemelham em capacidade e trabalho aos insetos, para começar a inquieta senda da defesa porquanto compreensão das pequenas sociedades da Natureza!

O caminho é longo, é premente, e fatalmente ainda não encontrará espaço para debates nos níveis em que nos encontramos, pois dialogar com defesa é dialogar com diversos seres da Natureza, que manda ainda, e não tergiversarmos sobre obuses enferrujados, ou tanques que queimam óleo.

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