quarta-feira, 9 de novembro de 2022

A INGERÊNCIA DOS INTEGRATIVOS E DOS APOCALÍPTICOS

 

          A questão contemporânea dos meios comunicacionais ingerem que se tome a determinação atávica do bom senso onde se compreenda que não mais o meio será a mensagem – ou o é por ingerência factual de nossas realidades –, posto está sendo mesclado com o comportamento, este por sua vez traduzido mais propriamente como atitude perante a vida, enquanto ação humana. A integratividade no pensamento humano passa na contemporaneidade a estar intimamente relacionada à interveniência dos sistemas de computação como viés das soluções onde a máquina se torna o homem, e o homem infere seu pensar pensando através dos meios ingeridos ou gestados pelos displays, nisso sem a exceção, onde o encontro – por via de regra – entre um casal, por exemplo, passa a ser filtrado por códigos secretos, ou algo de parecença de monta, em virtude de treinamentos ulteriores, por onde passou-se a geração que não coexistiu com a realidade outra onde o objeto eletrônico objetivou os sentidos e passa a gerir a exatidão circunflexa da programação dita derradeira, passando aí a ser da integratividade ao caminho do apocalíptico pensar. Mitos são recriados, a ponto de personagens chave da história humana serem recriados, nisto de se pensar que Marx seja redivivo, Leonardo, igualmente, Prestes ou Chê, onde tudo se mistura em uma salada porquanto o sistema de OOP se torna pivô mestre daqueles que inferem dentro de contextos do terceiro mundo a doença mental como peça chave da dominação por encima da vulnerabilidade dos pensamentos vivos e progressistas que se refiram a si mesmos apenas como homens, ou as mulheres que acabam por temer que seus amores estejam ameaçados por horrores que diariamente são veiculados pelos meios novos que se encontram em uma espécie de caixa eletrônica que passa a ser a única possibilidade afetiva dos seus dedos, por vezes ágeis, à procura de um carinho que, infelizmente, por esses mesmos meios, não será possível encontrar. Em contrapartida, a devassidão toma conta, e o amor que seria válido enquanto perpetuação da espécie, se torna fator repressor de uma sexualidade saudável porquanto não seja tarefa excludente de algo que não seja de forma alguma fator coadjuvante apenas daqueles que levam a sua vida dentro da conformidade sistêmica, no modo quase alienante e “obediente” nas feições de impérios, tanto de ponta como ideologicamente emergentes enquanto prometidamente autoritários e totalitaristas, no caso da ascensão de regimes onde riquezas mundiais são postas à prova, no sacrificial e nulo processo onde Eros perde lugar para Thanatos na profusão insensata da morte do toque, na morte da carne, quando o instinto da morte segue para ser sobejamente integrativo ou apocalíptico, e aqueles que inferem seus sistemas utilizam-se do sexo como forma de relaxamentos, aplicando na roda viva a ingerência da sedução e da modalidade desenfreada de novas modalidades sexuais, principalmente por vias anais, os píncaros reducionistas onde o agir se torna mola mestra da obtenção de funções e o pensamento de Maquiavel se torna a rigor o principal modus operandi da sociedade moderna e sua pretensa inversão de valores em busca de poder. Dando assertiva sintética a esse primeiro parágrafo, a intenção da militarização da sociedade é a suprema investidura da tentativa de assimilar a velha Roma porquanto manutenção de uma ordem onde nada em suas estruturas sociais venha a ser realmente rompido, e a miséria contínua continua a ser moeda de troca, porquanto vitimização compulsória e retorno da miséria imposta por máfias corporativas e financeiras para abrir espaços em apartheids velados ou não, em muros, em contenções de fato e coerções de modo encoberto, como as cartilhescas e aparentes sugestões fartamente ilustrativas de como se deve viver dentro de um sistema onde a análise crítica não pode existir sem ser taxada de subversão, enquanto superestruturas revisitadas como a SS e a Gestapo viram neo modalidades de ordens nacionais, alicerçadas dentro de países que emergem do terceiro mundo com a ilusão de que serão grandes países, sem passar efetivamente por processos históricos de mudanças efetivas e transformadoras em suas estruturas.
          Via de regra, lideranças pontuais não exercem de fato e circunstancialmente as bases necessárias para que os legados de seus poderes nem sempre conquistados sejam compulsoriamente efetivos, e a compulsória crença em Cristo leva a crer que ser ateu não fosse considerado sequer o fato existencial por si, e as demandas de tipificação de rotulagens, principalmente entre um casal que se ama, dando ao pares os nomes ou rótulos, cerram embalagens diuturnas para impedir o amor.

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