segunda-feira, 7 de novembro de 2022

A CONSUETUDINÁRIA PREPARAÇÃO

 

A taba perpassa no grupal
De ocas tíbias nas cabeças de ocas
Qual não fosse o único cabedal das forças
Que se revestissem de um repertório dos rios
Que serpenteiam pela face de um nivelamento
Quase irrisório onde a vida não seja a vida
A mesma onda que não vire a si mesma
Quando um quadro de cristal reflexo
Reflete o mesmo mar em um prisma de fotografia
Ao registro que não seja oculto dentro de um contexto
Que confira a voz de um homem entre muitos animas.

A dedicatória de uma epígrafe de predação não nos fale
No titubear ad judice que falhe na hora em que nos cale o tempo
Na teorética forma quase obstante de não participar em quase sempre
Ao que não falte o querente viver de ser mais a questão do ser que é!

A certeza de ser quase senciente, não seria de se ser quase o que não seja
Ao ser do nada de uma palavra que não diste, na distância da proximidade.

Essa distância que se aproxima sempre sem o parar do tempo
Na querência de se ter o mesmo fator a anuência sóbria de um inverno…

Mas que as estações se sucedam de modo causal, sempre em sempre,
Sempiterna questão quando a modalidade não seja o causal de uma serpente
Mesmo em se saber que quando a temos em uma casa, quase sempre evitemos
Quando não evitarmos em tocar a mesma serpente, desavisados,
Ou permitir que garrinhas de corvos nada nos firam os ombros cálidos e puros da bondade.

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