Vênus que te vejo planeta, estrela que não oscila
E sempre vai onde vou, está onde não estou, e escolhe o céu como morada...
E há outra estrela, menor ao olhar visto, quem dera, se não fosse o infinito.
Duas que não se separam, e outras há no céu em que vejo longe uma vaga
impressão
De uma minúscula face de outra, que seja, na aba do chapéu, quem dera, possuir
uma mancha...
Navego pelas ruas e a rua me diz outras coisas, mas o olhar debruçado nos pássaros
agora em descanso
O sabe melhor que a vida não estaria aqui nem agora se não fosse a paráfrase
que esquecemos no jardim da realidade
Quando, ao som concludente da noite, os motores se preparam para o silêncio da
solidão agradecida.
sexta-feira, 25 de outubro de 2024
VÊNUS E A INTROMETIDA
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