Quem dera estarmos, seus
brilhos noturnos quando dormes, e eu
Quanto de nos apercebermos
que a fase é apenas uma introdução ao que seria
Em que
ninguém erra na certeza de que erramos por vezes, no que eu sempre
errava
Em oceanos a te procurar, óh estrela do céu que me
assombra em sua plenitude
Quanto, a saber, não seremos
dissociados, pois vivo sempre menos do que tu…
No viés
de uma vida já te encontrava quando caminhava, sob o sol
refulgente
Fingindo seres tu a estrela maior, do que o sol só
me acompanha ainda hoje
Quando finalmente, ao cair da noite,
apareces, e minha questão toda é te encontrar
Serena, ou mesmo
em um display que não te encontraria, na vida que não cesse
Posto
o que querem é o distinto, querida estrela, o que querem é que eu
me torne um espinho.
Não que eu não goste de ser um
caule, mas na realidade, a vida não suporia sermos mais tanto de
tudo
O que não seria que não fora, o fora de dentro, o que não
haveria no supor algo, o ruído de mais uma mpb reflexa
Daquilo
que se impõe no tecido do ritmo, no rito do não ser, qual não
fosse estrela, meu coração palpita sempre
No mesmo tecido
lunar onde reverbera o asfalto, e saber que a vida não seja tão
simples
Não seria mais do que um apanhado de palavras, o
inconsútil do que não houvera sequer desfecho concreto.
quinta-feira, 31 de outubro de 2024
A UMA ESTRELA A VOZ QUE FALA
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