quarta-feira, 23 de outubro de 2024

ARREMEDOS DO SEMBLANTE CRU


No que se vista o tempo, ademais, de um tempo apenas
Onde estaria a estrela e o sol, o sol estrela e a estrela sol
Quanto não fosse um galileu formiga, uma formiga maior
No que no semblante oculto e cru da barata seu movimento já fora…

Haveria um tempo distante, que distasse o suficiente, que já não víamos
Por arremedos de outrora, no semblante de outro ser, oculto igual
Na veste do signo de uma aurora boreal que não existiu, ou de uma nuvem
Cósmica e quase radioativa de informações subliminares e no entanto gestuais.

Maravilha esse encontro, de uma aranha irrequieta estar presente na vida de um gitano
Que não aparente tanto estar muito vivo, mas que no coração palpite a onda
Qual silencioso verbo que sonha um repente nordestino no sul equinocial
Ou um arremedo de outrora de um Norte que não sonha em ser maior do que tudo…

A sombra entorpece o outro gestual sereno de outro caminhar, e sonhos de negritude ao revés
Revele o estupor do branco ao não perceber que o mar estaria do lado de sempre
Quando, no final do dia, e sendo o trabalho terminativo concluído, inicia
Sempre a escala da noite, para notificações outras e futuras!

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