Viste os ares, os rumores, as
gentes?
Passaste pelas inquietações, sendo que no mais
das vezes
As mesmas preocupações não seriam as mesmas de
antes
Quando, sei la eu, as coisas não andavam como
gostaríamos
E andavas, e andavas, distraía-me com seus sonhos
e cordéis de famas…
Cronópios, talvez, os famas, os
cronópios, Julio Cortázar, a literatura
E tudo, o que mais não
seria o tanto a se conduzir, mas olha que veja:
Nem sempre os
andamentos são perfeitos, há mais mágica, e onde se está na
dianteira
Por vezes tropeçamos, a vida pede passagem por
estreitezas, por caminhos duros na face
Onde reside um tigre
mais afeito a uma ordem de fatores, e prosseguimos, que a ordem é
prosseguir
Posto será serenamente em cada caminho de um dia, de
vinte e quatro horas, que agora é andar mais um pouco
E a luta
será árdua por vezes, a luta de se respirar por um mundo melhor,
quem sabe, o que nos encontre
Qual não seja uma árdua voz que
se encontre com o silêncio, um gesto de primavera, um dia mais
quente
Ou um sopro de um inverno que começa no ano que vem, e
nos encontrará, sobretudo, mais inteiros...
sábado, 12 de outubro de 2024
A VIDA PEDE PASSAGEM
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