sábado, 3 de agosto de 2024

O QUE NOS MOVERÁ


Será a palavra soletrada em algo do significante
Qual, não sejamos plenos em escombros semânticos
Mas guardemos, isto sim algo de sabermos que, em tudo que fizemos
Ou teremos ainda por fazer, quiçá nos momentos em que lemos a vida como é
Ou nas passagens indizíveis de um tempo em nossos meridianos mais íntimos
Ou, de outra feita, nos presságios do mar que abrace do litoral para o interior...

Aquilo, de fora para dentro de nós, de nós para fora, que a presença não o seja sempre
Posto um sinal codificado seja a entranha na sociedade contemporânea
Quando vivemos por códigos numéricos e que tais sejam a consecução da energia transformadora
Igualmente a que sejamos igualitários, solidários, e que o serviço de mais um dia
Não seja aquele que compulsoriamente esfalfado seja, e que remeta, mesmo esfalfado
A saber do limitante em termos do espaço-tempo, mais do trato do tempo do que do espaço.

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