Palavra, verbo, sangue de azul anil, de lavar a roupa, antigo, no cubo, se nos
baste...
Ou, na contraparte, o giz de um azul menos profundo, e se colocar no taco e o
taco gasta o furo do giz...
Um verso é um verso, e o poeta encontra no verso de cada linha a dimensão de
sua vida feliz,
Porquanto já somos dois, e os dois de linha ponteada, costura infinita,
dimensão de sintaxe
Nos faz crer não na ferocidade da carne que não temos na mesa
Mas, outrossim, na forma do mesmo verso que, esquecido, esquecemos novamente
Sobre uma desilusão feito sombra projetada por outrem, de um pequeno coletivo
Ou, da moça que senta junto a nós, no banco do ônibus e, quando questionada
sobre algo, gentilmente,
Infelizmente não manifesta mais nada a não ser um descaso perante a si e ao Universo possível...
quinta-feira, 15 de agosto de 2024
HAVERIA UMA ESCOLHA POÉTICA
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