quarta-feira, 7 de agosto de 2024

ANUÊNCIAS


Do seu colo, que sejas, mais trigueira, morena ou branca, que és a cor
Que a poesia não delimite, posto o fósforo acende a vela com o calor da noite
Nas vestes em que não possuíamos o nome, o que nos encerre na avenida
Quase chegando às torres, e óh, rainha, não saberias meu nome…

Rumando aos tubos, sendo a peça mais autêntica da fábrica da Malásia
Ou, em outra frente, o cinzel maduro dos afrescos de Michelângelo
Saberíamos mais no que dizer de outrora, nas horas maduras de mais e mais entender
Qual soubera não sermos, mas pretender apenas, a semântica de um sorriso, verter…

Seguir-se-á a quarta onde há uma feira, de antemão sábia em suas florestas e verduras
Por um conseguinte de suposições quaisquer, quais não diriam, os tomates rubros, o limão
E as mexericas postadas nos muros, reunidas, a confabular histórias sobre a doçura da juventude!

No terceto a frase esquecida, a mais não poder, que se rompam clausuras, posto os seios da mulher
Respiram mais sobre a ondulação de seu corpo, onde a onda de sua verve latinoamericana
O sabe de chofre, quem saberia menos sobre isso, a não ser quem reside longe deste cone?

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