terça-feira, 21 de maio de 2024

ODE À MOHINI


Jamais temas, jamais penses não ser o que és
Posto ser apenas, o teu está em renúncia
E renuncia sempre, nem que o seja para o todo
Que mal seria ser o que já não tivesse sido
Mas que o passatempo já o sabe o Ser
Que tanto esperara para no setembro-primavera encontrar
Uma justa adequação do verbo de monólito
Onde o corpo da mulher estará melhor
Ao menos para ser liberada de um tipo de clamor pessoal
Onde muitos tentam, mas o mesmo estará onde sempre está
Posto Kailasha jamais, em todos os tempos do Universo, muda de lugar...

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