terça-feira, 2 de abril de 2024

A REVOLUÇÃO DA NATUREZA, A SUA DIALÉTICA E O MISTICISMO NECESSÁRIO


                A contraposição ao materialismo de Engels em seus excertos com a lógica contundente na explicação do direito de maternidade grego e sua mudança mítica, com a predominância do direito de paternidade, onde a transição dos antigos deuses ou deusas mitológicas cedem espaço aos novos, e a concepção de que a religião por ocasião dedutiva se restringiria ao misticismo, revela apenas que no viés da atualidade a experiência mística se torna necessária, pois ao cartesianismo do materialismo dialético se contrapõe a essência mística do ser em si e do per si, na releitura da lógica hegeliana sempre atual, onde a doutrina não dispõe de um caráter determinista do essere lógico, mas da questão principal de termos balizamentos doutrinários, não necessariamente bíblico-reducionistas, mas apenas que não ignoremos as palavras do Evangelho enquanto balizamento e premissa fundamental que alicerce mais profundamente as questões relativas do mal em si e sua predominância nas sociedades cada vez mais materialistas em essência, no que tange que o valor passa a ser espiritual, e a máquina passa a ser moeda não tão justa quando merecimentos de quaisquer vivências do cotidiano do ser gregário ou isolado e desconforme.

                A história das religiões são o amálgama solene que abraça de forma caudalosa o espírito, e a sua mais vária forma complexa ou não sincretiza e mimetiza o ser, dispondo da crença dinâmica e contextualizada, onde o pensamento pode divagar em Cristo ou Krsna, Shiva ou Buda, mas o olhar de um índio saberá melhor na Natureza o seu diálogo mais vivo, e será nas entidades naturais das outras espécies que galápagos e seus caramujos mortos com cascas experimentais passam a não mais explicar totalmente a Evolução, posto mesmo com o aprofundamento genético e as novas experimentações da ciência da medicina, o grotesco em se dispor de carne falimentar e miserável, do roubo de corpos para experiências orgânicas de androides, ou mesmo a posse do cadáver em si como ato ou ação da morte, gera em Thanatos o mesmo Deus negado, traduzido pela maldade personificada e assistido pelas drogas e orgias que tão bem a neurose de todo um coletivo ausente do humano sói “consagrar” frente a mentes com a “exatidão” quase fleumática na invectiva forma de teclar no smart a esmola de um pix para tergiversar com as drogas e permitir-se evitar, ao menos por alguns minutos a não se prostituir com o primeiro patrãozinho que desfaz de uma jovem as aparências de que ela ainda seria virgem em seu orifício onde em tese usaria para defecar.

                À parte a questão da medicina, a tese da espiritualidade é quando essa ciência se torna aproximativa dessa mesma questão, e a psiquiatria englobe seu escopo no tratamento quase espiritual, pois as crises em grupos de recuperação onde se mistura o veneno da ideologia como guerras comerciais, democracia e ditadura, o grotesco e o horror, o desamor e o egoísmo, a falta de comedimento e atenção, o fanatismo de bíblias de encomenda, e o relevo que se dá na palavra de um Salvador perverso nas vozes daquelas bacantes que versam sobre um passado de pecados e continuam com pecados muito mais graves porquanto já sóbrias da substância, municiadas com o que creem ser o poder territorial de uma nação imperial, ou o que sobra do genocídio a que dão as cartas sobre a mesa se permitindo compactuar com a crueldade, sejam essas agentes brancas ou negras. A esse real materialismo pétreo da maldade já não haverá mais esperança espiritual, pois as ditas agentes já escolheram sua senda, e o caminho do inferno já é geralmente inevitável e não há sequer a mínima chance de se arrepender, pois já cometeram, direta ou indiretamente, o dolo reverso do que pensavam antes serem agentes da justiça de um deus, mas que nada mais é do que o diabo. Noves fora, para os diabos ruins, alguns piores os encaminham para que suceda levarem ao destino os danados e sua danação eterna...

                Portanto, crer na lâminas da justiça requer um misticismo analítico e dialético, para que o valor assuma um juízo laminar, uma questão de ordem, onde a Natureza de um Estado democrático em uma nação ou em um continente venha a ser algo saudável, e onde se respire de bons ares no Vaticano, pois o renascimento da primavera não virá em pouco tempo, e será espiada grande parte da humanidade, para que se retorne a sedimentação da paz mundial e coisas como cicatrizes eternas em países como o Japão e a China faça as coisas melhorarem em um tipo de aliança oriental para derrotar o império já inócuo, posto certas criaturas insurgentes já dão seus costados nas questões em que a Otan assina seu atestado de óbito moral e entrega ao prelo sua sentença de morte derradeira na sua sanha em predicar que haja uma guerra constante em nome do palhacinho que gosta de inferir lógicas onde o território não o permite e jamais o fará para tanto... Japão e China e Taiwan e Coreia e Vietname e Índia e Paquistão e continente africano e Rússia, e todo o bloco Europeu de bom senso que retorne para fora do escopo fascista, que comece a render-se o estigma sionista e sua influência financeira no mundo, e que os Brics equalizem a fronteira dos valores das moedas mundiais, lastreando com produção e trabalho, onde o dólar vire demissionário, e os títulos dos Rotchilds virem papeis sem valor.

                Esse é um panorama quase declaratório de uma manifestação mais autêntica dos rumos necessários econômicos mundiais, onde Engels deve ser revisto em todas as fronteiras dos seus pensares, e a teoria marxista do capital e do trabalho na acumulação e da ganância, devem incluir a mística referencial dos povos originários, bem citados os Germanos por Engels no surgimento da propriedade e da família, mas sob a ótica da união que reste em cidadãos de fala inglesa que ainda pensem diferente do ostracismo da diáspora de crermos que todo ou algum país mereça culpa, mas não passamos na verdade de agentes cumulativos de um processo histórico que vem acontecendo no decorrer do mundo, onde por negarmos a aproximação com o Oriente, este passa adiante e presta o suporte necessário aos países latino-americanos e ao continente Africano, expoentes de territórios massacrados pelos impérios no decorrer de séculos ad seculorum, e que agora emergem, junto com o surgimento do sol nascente, a que venhamos acreditar em mais luz... E trevas para aqueles que querem estar nelas submersos, ao menos para que se eduque-os, pois uma boa palmada na bunda de uma gente infantilizada ainda e levada da breca sempre é bom para aprender a lição de casa...

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