Criatura feminina, éter de chumbo,
voraz, sem a organização a ela pertencida, cheia de segredos, subversão da
rocha, frente inenarrável da lingerie oculta, o cheiro precoce, a vitalidade
alcançada ou não e vê, vê antes, como no éter de seus companheiros o cheiro de
acetona, ou aquele remédio que lhe ensinaram em uma academia onde mal sabia o
que realmente ocorre, quando sua derrota passageira lhe empresta a farsa, sua
maior arma...
Subterfúgio dos inocentes, vê a
traição como algo sumamente natural, possui a forma de ser possuída, e cai nas
conversas dos sexos como algo a ser meramente factual, e não prossegue sendo o
arquétipo convencional das mulheres com boas intenções, pois gosta e ama a
perversidade, o fetiche e a bizarrice.
No seus reflexos ao espelho
aparece o éter, na verdade o encontro com si mesma não transcende nada, pois a
máscara da ficção seja a vida de mais uma que esteja no mundo que não seja
apenas para vencer o objeto de sua atenção, mas gosta de ser útil, quando isso
infira que suas fugas geográficas não pretendam mais ser apenas a mesma máscara
que constrói no mesmo éter volátil de suas fibras de cristal, jamais sereno,
pois a sabedoria não é qualidade de Refléter.
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