A alvorada era a primeira.
Primeira da noite... Épheson dera mostra que a elipse não seria torta em sua
geometria, porquanto o planeta se tornasse sombra de algo que sua imaginação
não abraçasse em plenitude, mas a exatidão de sua ciência era oculta a outros
imortais igualmente. Não que quisesse ter o nexo do erguimento de uma semântica
de comportares geométricos, mas a inexistência de vértices nessa curva
relembraria a necessidade de colocar certos pingos nos is...
Aquela noite seria uma primeira da
semana, ou porventura a semana citada não terminaria a contento? Agora seria um
tempo, aquela noite, um caso a mais perdido na solidão de não se ter, comendo
algo de pastéis, quando um perfil qualquer anunciasse o fruto da influência da
rede sobre o seu tutano? Ou a alma perdida e maquiavélica da dona daquele carro
onde Épheson calculara suas rodas seria uma dama de pernas morenas como a
tessitura da pele de seu rosto? Uma morocha,
uma mulher, pronta a fugir para algum lugar: para onde não se saberia, quem
sabe um grande salão elíptico em Buenos Aires... Onde se refestelaria, nos idos
em uma outra ilha, na Calle Florida,
em uma comunhão com o improvável, talvez. Desfeita, deitaria em uma cama de
chumbo com outras auroras, e viviria a lembrança de mares onde não houve sequer um homem, mas as pétalas de morcegos... A sua própria negação, faria um
amor como sempre, beijando sua própria ternura e encontraria Camila, sua
amante, desfeita nos mesmos lençóis e construindo o chumbo de um colchão mais
afeito ao amor do que a areia pisada por densos e profundos calcários na
profusão de mais uma viagem sem reminiscências amorosas de fato.
Éphesos apenas vira a sombra da
morena, mulher de olhos rápidos, argentina por convicção, plena e arguta, culta
certamente, mas seus pastéis o esperavam quando eles esperava que a noite os
trouxesse quase transparentes, e a água tônica veio com a embalagem quase de um
feltro azul mais escuro, quase sem outras tonalidades de recorte, e ele
recordou a imagem da chuva naquele verão neutro, e lembrou-se da elipse sem
vértices, e a mulher havia se levantado, e uma senhora a acompanhava. Lépidas,
transpuseram algum umbral: o único; e ele recebe os pastéis, os come e vê no
olhar rápido e reflexo da mulher morena o trigal da incompreensão e consentiu a
crítica sem sentido.
Qual trono, saiu de sua cadeira,
foi pagar a conta e seu estômago borbulhou com a água que era tônica como seus
pensamentos, quando olhou para um homem de grandes orelhas e este se pronunciou
murmurando algo como se houvesse um significado maior, retirando de Épheson o
último resquício de ternura da noite, quando este digitou uma senha que era a
de sempre, e que significava que ele podia estar com aquela gente, porque a
senha lhe conferia um valor e um acesso, sendo a noite companheira do comércio,
a ele se passava isso, nada mais do que isso...
Cordato, enumerou tijolos, viu os
vidros, olhares vidrados, viu gente feliz com a felicidade dos resultados e
talvez houvera compreendido que, para certa gente, o significado da palavra
meta é saber que a exclusão do afeto faria parte da Natureza como objetificação
plena de um comportamento onde a ironia pensa que pode com os homens mais
livres por opção.
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