terça-feira, 23 de janeiro de 2024

O SIGNIFICADO ALTERNO


                Aventurar-se por sobre as questões das letras, os idiomas que possuem origens comuns, ou mesmo a poética e sua múltipla possibilidade expressiva, nos remonta não termos que, necessariamente, estarmos afeitos a uma sociedade onde as rotinas de programações ou as linhas de tempo sejam o princípio norteador ou do registro simples da expressão supracitada em si mesma, ou de alguma regra de funcionamento dos ditos recursos da mesma expressão, dentro do escopo de uma vivência saudável no andamento de uma sociedade amplamente democrática, e suas possibilidades de variantes da libertação do ser, quando este se encontre em dúvida a respeito de sua própria existência enquanto cidadão atuante no planeta. Mesmo porque, nas atualidades, a mensagem se torna tão expandida territorialmente que muitas vezes uma simples frase nas Américas chega ao Japão na velocidade instantânea, como se tivéssemos como telefonia a possibilidade de maiores luzes ou peças não apenas gráficas mas de cinematografia, ou mesmo relatórios e links que nos remontam a lojas imensas e intensas trocas comerciais em questão de um upload, ou mesmo de segundos, na elaboração de um tipo de twitter.

                O paradoxo, o lado que não se sabe ao todo, é o alcance que temos, quando uma poesia pode ser lida, quando de audiência cabal e circunflexa, aquém do mundo conhecido, e além da mesma possibilidade que ignoramos quando não sabemos sobre o potencial da comunicação e suas alternas possibilidades outras, quais não sejam que, por vezes nossa ignorância não nos permite que sejamos autênticos e sinceros e nos imiscuímos crendo sermos melhores do que tudo, e na verdade somos filtrados muitas vezes por sistemas outros, demandando que a obra poética seja revista como mais um dado, apenas, nem como informação ou conhecimento sequer... No entanto, revista a possibilidade dos amantes de leitura, condição da arte imorredoura em quaisquer países e seus panoramas culturais, a origem do desenvolvimento dessa prática, ou seu estímulo perante os estudos acadêmicos desde as escolas primárias, remonte a necessidade atávica que desenvolvamos os parâmetros culturais dos aspectos mais humanos da mesma cultura, quando nos dermos conta que nem só de sistemas funciona a engrenagem que antes supúnhamos, pelo menos as novas gerações que foram ou cresceram sob a influência dos games eletrônicos, de que seriam essa as únicas alternativas possíveis para que se desenvolvesse justamente o conhecimento da história, a prática da leitura científica ou ciências afins, pois mesmo as disciplinas extremamente técnicas sói permitem seu progresso mediante o conhecimento da língua, não apenas a pátria como a inglesa e, no caso da América Latina, do espanhol como linguagem praticamente universal aglutinadora da realidade dos diversos países que compõem a realidade do nosso continente.

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