Aventurar-se
por sobre as questões das letras, os idiomas que possuem origens comuns, ou
mesmo a poética e sua múltipla possibilidade expressiva, nos remonta não termos
que, necessariamente, estarmos afeitos a uma sociedade onde as rotinas de programações
ou as linhas de tempo sejam o princípio norteador ou do registro simples da
expressão supracitada em si mesma, ou de alguma regra de funcionamento dos
ditos recursos da mesma expressão, dentro do escopo de uma vivência saudável no
andamento de uma sociedade amplamente democrática, e suas possibilidades de
variantes da libertação do ser, quando este se encontre em dúvida a respeito de
sua própria existência enquanto cidadão atuante no planeta. Mesmo porque, nas
atualidades, a mensagem se torna tão expandida territorialmente que muitas
vezes uma simples frase nas Américas chega ao Japão na velocidade instantânea,
como se tivéssemos como telefonia a possibilidade de maiores luzes ou peças não
apenas gráficas mas de cinematografia, ou mesmo relatórios e links que nos
remontam a lojas imensas e intensas trocas comerciais em questão de um upload,
ou mesmo de segundos, na elaboração de um tipo de twitter.
O
paradoxo, o lado que não se sabe ao todo, é o alcance que temos, quando uma
poesia pode ser lida, quando de audiência cabal e circunflexa, aquém do mundo
conhecido, e além da mesma possibilidade que ignoramos quando não sabemos sobre
o potencial da comunicação e suas alternas possibilidades outras, quais não
sejam que, por vezes nossa ignorância não nos permite que sejamos autênticos e
sinceros e nos imiscuímos crendo sermos melhores do que tudo, e na verdade
somos filtrados muitas vezes por sistemas outros, demandando que a obra poética
seja revista como mais um dado, apenas, nem como informação ou conhecimento
sequer
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